
Pela primeira vez um organismo oficial admitiu que os animais alimentados com ingredientes transgénicos ficam diferentes daqueles cuja dieta é livre de OGM. Passou-se na Nova Zelândia, com a New Zealand Commerce Commisssion que teve de decidir se um anúncio televisivo de Inghams, um produtor de rações e de galinhas, continha ou não publicidade enganosa quando referia que as suas galinhas - alimentadas com transgénicos - eram iguais às restantes. A empresa aceitou a decisão e retirou o anúncio.
A decisão da comissão neozelandesa fundamentou-senum estudo realizado pelo Prof. Jack Heinemann, especialista em genética da Universidade de Canterbury, que avaliou de forma sistemática a literatura científica existente nesta área. A sua conclusão foi: "Existem provas convincentes de que os animais alimentados com rações que incluam transgénicos podem reagir de uma forma específica, que só ocorre quando o contacto é com transgénicos. Isto revela-se em respostas metabólicas, fisiológicas ou imunológicas nos animais envolvidos."
Pode consultar o estudo do Prof Heinemann: Report on Animals Exposed to GM Ingredients in Animal Feed
Pode também ver uma das notícias que tratou este assunto: New Zealand Herald News
E na União Europeia? Um milhão de europeus já assinaram uma petição a pedir a rotulagem dos produtos animais precisamente porque querem poder escolher uma cadeia alimentar sem transgénicos. Mas, para já, não aconteceu nada.
Fonte:
