terça-feira, 28 de setembro de 2010

Assim se fomenta a participação



Através desta publicidade publicada no Açoriano Oriental, de 14 de Setembro de 2010, fica-se a conhecer o desinteresse que há por parte das entidades oficiais na participação da chamada sociedade civil nas mais diversas instâncias e quando mostram algum interesse é apenas para legitimar as decisões previamente tomadas.

Quando se trata de angariar votos andam de porta-a-porta. Neste caso, não há dinheiro para pagar os selos para os envelopes destinados a mandar "convites" às organizações "da área do município". Ou não sabem quantas são ou são muitas?

sábado, 25 de setembro de 2010

ECO-FREGUESIAS?




Temos percorrido a ilha de São Miguel e os vazadouros de resíduos não estão a desaparacer. Enquanto alguns persistem, outros são deslocados, nalguns casos poucos metros.
Aqui vai, outra vez, o depósito de lixos, junto ao ex-posto de leite do Sanguinal, em Vila Franca do Campo. Depois dos lixos, chegou a vez dos entulhos.
O que faz a Junta de Freguesia, o que faz a Câmara Municipal de Vila Franca do Campo?

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ecologistas espanhóis apelam à greve geral de 29 de Setembro



El ecologismo secunda la Huelga General

Numerosas personas, procedentes del movimiento ecologista y de la defensa del medio ambiente, secundan la huelga general del 29 de septiembre, al encontrar en esta jornada un momento clave para denunciar el injusto modelo económico que nos ha llevado a una crisis ambiental sin precedentes. Además de los actuales recortes sociales, desde el movimiento denuncian los constantes atropellos al medio ambiente y exigen políticas hacia la sostenibilidad, donde lo ambiental y lo social tengan el peso que se merecen frente a lo económico.

En este sentido, el sector de la defensa del medio ambiente ha elaborado su propio manifiesto donde expone las razones principales por las que han decidido apoyar la huelga.

El ecologismo secunda la Huelga General del 29 de septiembre

Ante la convocatoria de una euromanifestación en Bruselas contra las políticas de ajuste económico y social de la Unión Europea, y de una Huelga General en España el día 29 de septiembre, las personas abajo firmantes, procedentes del movimiento ecologista y de la defensa del medio ambiente, consideramos que estas movilizaciones convierten ese día en una jornada clave en la que estarán en juego elementos básicos de nuestro modelo social.

Si bien los recortes sociales, la supresión de derechos laborales, y en definitiva, el retroceso hacia grados mayores de desigualdad son motivos más que suficientes para convocar una huelga general, los temas ambientales no son ajenos a esta jornada decisiva.

La Humanidad está atravesando una crisis mucho más grave que la económica, la crisis ambiental. Estamos superando los límites del planeta en el que vivimos, saturando aire, agua y suelo de contaminantes, y despilfarrando los recursos básicos energéticos y materiales. El cambio climático y la pérdida acelerada de biodiversidad son signos evidentes del agotamiento de la Tierra.

La crisis ambiental tiene mucho que ver con nuestra vida, porque la naturaleza nos garantiza el alimento, el agua limpia, el aire, los lugares de esparcimiento, los materiales para nuestras viviendas, gran parte de los medicamentos, etc…

A esta crisis ambiental sin precedentes nos ha llevado el sistema económico vigente. Este sistema, que ahora exige una mayor liberalización de los mercados y nuevos recortes sociales, está teniendo consecuencias nefastas para nuestro medio ambiente: el “tsunami” urbanizador, ser el territorio europeo con más superficie de cultivos transgénicos y kilómetros de autovías, un parque automovilístico en expansión continua, o un consumo energético intensivo que sólo detiene su crecimiento en momentos de crisis. Todo ello implica el incumplimiento del Protocolo de Kioto, el deterioro irremisible de bienes escasos, como el suelo fértil, y problemas como que la mitad de la población respire aire contaminado, la sobre explotación de recursos hídricos, o que la anchoa, el atún rojo, el urogallo o el oso pardo estén en situación crítica.

Exigimos políticas hacia la sostenibilidad, donde lo ambiental y lo social tengan el peso que se merecen frente a lo económico. No nos bastan ya los discursos vacíos.

Necesitamos reducir nuestro consumo de materia y energía para acoplarlos, con criterios de justicia social, a los recursos existentes. Tenemos que avanzar rápidamente hacia un cambio del mix energético basado en energías renovables. Hace falta fomentar un modelo agroalimentario centrado en circuitos cortos y cultivo ecológico. También disminuir la movilidad motorizada y el número de vehículos. Y muchas otras medidas para satisfacer nuestras necesidades con bajas o nulas emisiones de carbono, sin eliminar al resto de seres vivos con los que convivimos y que son básicos para nuestra subsistencia.

Estos cambios han de hacerse con políticas públicas que protejan a los trabajadores y a las trabajadoras de los sectores a reestructurar y que impulsen nuevos yacimientos de empleo sostenible, de acuerdo con el principio de “transición justa” compartido por el sindicalismo y el ecologismo internacional.

Por todas estas razones manifestamos nuestra convicción de que no vale cualquier forma de salir de la crisis. No valen políticas laborales que nos devuelvan al siglo XIX. No valen políticas económicas que menosprecien nuestra crítica situación ambiental para dar prioridad a un modelo económico que atiende a los intereses de una minoría y aboca a la Humanidad a un callejón sin salida medioambiental.

El movimiento ecologista no puede permanecer al margen de esta problemática y de la necesidad de movilizarse en defensa de otro modelo económico y otras políticas, como lo ha hecho siempre. Por eso manifestamos nuestro apoyo a la convocatoria de huelga general del 29 de septiembre.

LINK: www.ecologistasenaccion.org

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

As aves dos Açores em Livro



quarta-feira, 22 de setembro de 2010

ECOALDEIAS



Editado pelas Edições Sempre em Pé, Ecoaldeias é o terceiro dos Cadernis Schumacher para a Sustentabilidade. Neste descreve-se a história e o potencial do movimento pelas ecoaldeias que procuram uma alternativa mais ecológica, saudável e sustentável ao modelo capitalista que nos tem conduzido ao fracasso e que tem perpetuado a exploração da maioria dos habitantes e dos recursos da Terra.

Terá o movimento das ecoaldeias futuro ou acabará por ser cooptado pelo capitalismo mundial, dando-lhe uma aparência mais "humana"?

domingo, 19 de setembro de 2010

Deseducação e Insensibilidade




Ontem, 18 de Setembro, comecei a manhã com a leitura do jornal “Voz Popular”, editado pela Casa do Povo do Pico da Pedra, e fiquei a saber que os escuteiros do Pico da Pedra na sua visita de estudo à ilha Terceira tiveram a oportunidade de visitar um centro de excelência de tortura animal, a Praça de Touros de Angra do Heroísmo.
Como não é a primeira vez que os escuteiros da minha freguesia de acolhimento confundem respeito pelos animais com maus tratos, recordamos o seu patético apoio a um ilegal e mal dimensionado Jardim Zoológico outrora existente no Pico da Pedra, surge-nos a seguinte questão: trata-se de um problema de chefias ou é a própria instituição que já deu o que tinha a dar?
Como se uma má notícia não bastasse, pouco depois da matinal leitura, ouvi a habitual crónica semanal do conhecido Padre Edmundo Pacheco, na RDP-Açores.
A juntar ao desinteresse comum às dos restantes sábados, em que o tema é sobretudo a vida quotidiana da Ribeira Grande, ilha de São Miguel, o Padre Edmundo, por lhe mirrar a inspiração ou por “ordem divina”, pouco disse para além de elogiar um congresso pretensamente mundial de ganadeiros, veja-se o número de países com touradas, que se vai realizar na Terceira, no próximo mês de Outubro e considerar de importância a realização de touradas à corda em São Miguel, segundo ele para a implantação da grande tradição portuguesa da festa brava.
Acreditamos que esta é uma posição pessoal de um homem que não tem sabido acompanhar os sinais dos tempos, mas como já é o segundo sacerdote católico de São Miguel a defender as touradas, o primeiro foi o pároco da Santa Bárbara da Ribeira Grande que com a sua Comissão de Festas promoveu uma tourada à corda, ficamos com a dúvida se não será, também, uma estratégia da hierarquia com vista a arrebanhar almas que tão arredias têm estado das igrejas.
Para terminar o dia em grande, tivemos a oportunidade de assistir ao trajecto de alguns resíduos agrícolas desde a casa do seu legítimo proprietário até às bermas de um caminho rural. Tudo mal, depois de tanta sensibilização ambiental e de carradas de eco-freguesias, e mais mal, ainda, se ficarmos a saber que o feliz transportador/proprietário recebeu, recentemente, a Medalha de Mérito Municipal de uma autarquia micaelense.

Pico da Pedra, 19 de Setembro de 2010
TB

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Entra em Acção: ” Por uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal”


ANIMAL avança com Iniciativa Legislativa de Cidadãos
” Por uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal”



Conheça as principais medidas que este Documento prevê

. Criminalização dos Maus-Tratos a Animais
. Proibição dos Rodeios
. Alteração do Estatuto Jurídico dos Animais
. Proibição das Touradas
. Proibição do Uso de Animais em Circos


Saiba o que pode fazer

Por favor imprima a petição que apoia esta campanha e recolha as assinaturas que puder (são precisas 35 mil)
Por favor imprima a declaração simbólica e recolha as assinaturas que puder (o máximo que conseguirmos)


Imprima a Petição – aqui


Imprima a Declaração Simbólica aqui

Leia o Documento na íntegra aqui


(Se desejar fazer download directo dos documentos, por favor clique com o botão direito do rato sobre o respectivo link, e escolha a opção "Guardar link como...".)

Fonte: http://www.animal.org.pt/animal_campanha17set.html

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Na cumeeira de uma das Maravilhas




Sete Cidades,4 de Setembro de 2010

Fotos de CG

sábado, 4 de setembro de 2010

TODOS OS ANOS SALVE UM CAGARRO


Hoje vimos dois cagarros que haviam sido atropelados: um junto à Prainha e outro próximo da Praia de Água d'Alto.

Não vamos esperar por qualquer abertura "oficial" da campanha anual para lançar o apelo à colaboração de todos no sentido de salvar cagarros.Assim, reproduzimos abaixo um pequeno texto sobre o que fazer:

"Em Outubro ou Novembro os jovens cagarros iniciam a sua migração e orientam-se aparentemente pelas estrelas, mas ao iniciarem o seu primeiro voo, principalmente em noites nubladas, são atraídos e encadeados pelas luzes das povoações e automóveis sendo muitos mortos por colisão e atropelamento.

Outro factor que pode ser perigoso para esta espécie está relacionado com as marés vivas que, aliadas aos ventos frescos, podem fazer com que uma ave excepcionalmente dotada para a vida marinha, possa encontrar no mar, um dos seus obstáculos na sua tentativa de migração.

O que deve fazer se encontrar um cagarro:

• Aproxime-se lentamente do cagarro, usando luvas;
• Com calma e segurança cubra o corpo do cagarro com um casaco, uma manta ou uma toalha;
• Sem o magoar, segure o cagarro pelo pescoço e pela cauda, de forma a envolver todo o seu corpo;
• Coloque-o numa caixa de cartão, com cuidado;
• Mantenha-o na caixa durante a noite, em local tranquilo e escuro;
• Liberte o cagarro na manhã seguinte, junto ao mar, pousando-o com cuidado no chão.
Não se preocupe se a ave levar algum tempo a reagir e a voar para o mar, pois ela continuará a sua viagem quando se sentir preparada.

O que não deve fazer:
• Não se aproxime da ave quando não sabe exactamente como proceder;
• Não segure a ave por uma asa ou por ambas as asas, nem permita que ela abra as asas enquanto a manipula, pois esta ficará cada vez mais agitada;
• Não dê água, alimentos ou medicamentos;
• Não atire a ave ao mar, pois ela não voará imediatamente quando for lançada, podendo ficar incapacitada de voar;
• Nunca force a ave a ir para o mar, ela seguirá a sua viagem quando se sentir em condições."

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Estou morto e divirto-me


Há quinze dias fui atropelado por um camião e estava muito mal, hoje fui acometido por um AVC e estou mais para lá do que para cá. Estas têm sido as novas que a meu respeito têm circulado nos últimos tempos. Felizmente, a minha família tem sido poupada a isto, já que as pessoas ou têm telefonado para amigos ou têm falado directamente comigo acerca do meu estado de saúde.

Embora com “avarias” e apesar do que se tem dito, tenho andado a fazer a minha vida, repartida, nos últimos tempos, entre o trabalho de preparação do ano escolar e o do campo.

Entretanto, tenho-me divertido com o que ultimamente se tem passado na nossa terra e que tem preenchido algumas páginas dos jornais. Talvez pensando que eu já pertencia a outra dimensão, tenho recebido elogios de alguns jornais, quando antes me consideravam anti-progresso, fundamentalista ou mesmo me aconselhavam a cheirar vapores de eucalipto. Em resumo, passei de besta a bestial!

Pela comunicação social, também, fiquei a saber que os Amigos dos Açores tiveram, ao longo da sua existência, como presidentes ou nos seus corpos sociais pessoas que nunca o foram, mas isto é assunto que não é novo, pois há algum tempo estive a conversar com uma pessoa que me disse que um seu familiar tinha sido o fundador daquela associação.

Outro assunto que me tem divertido é a chamada guerra dos fósseis, com textos e contra-textos, alguns com uma linguagem mais apropriada a uma discussão de café (ver aqui: http://www.obaluarte.net/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiIyMzc1IjtzOjk6ImlkX3NlY2NhbyI7Tjt9).

Para não me alongar mais, também fiquei a saber que uma conhecida organização terceirense está, qual célula adormecida da Al-Qaeda, à espera da expulsão dos Amigos dos Açores para passar a gerir a Gruta do Carvão.

Um jornal também noticiou o sucesso da tourada à corda, em Santa Bárbara da Ribeira Grande, e considerou de pouca monta o número de feridos (10 de acordo com as nossas fontes, um dos quais de 80 anos que terá partido a “bacia”). Queria mais? Só seria um número aceitável se houvesse alguma morte?

Fico por aqui, o telefone está a tocar e vou ver se é São Pedro a chamar por mim.

TB

(Escrito ontem, 2 de setembro de 2010, logo a seguir a tomar conhecimento pelo telefone de que um AVC me havia "derrubado".

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A Madeira não é do Jardim



Caros Amigos / Caríssimas Amigas,

Na Madeira, adjectivada de nova, as ribeiras a 20 de Fevereiro apenas destruíram obras do tempo de D. Manuel, a queda duma palmeira foi provocada por forças ocultas e os incêndios que destroem a biodiversidade, fracturam rochas e fragilizam o futuro da economia são obra duma poderosa organização terrorista florestal.

A quem governa há mais de três décadas uma Região com uma área de 796 Km2, inferior a metade do mais pequeno distrito de Portugal Continental (Viana do Castelo – 2255 Km2) não pode ser imputada a mínima responsabilidade na perda de vidas humanas, na degradação do património natural ou na destruição do património edificado.

Nesta Região Autónoma, mais próxima de Marrocos (796 Km) do que de Lisboa (978 Km), governada por um príncipe perfeito não há espaço para debate. Quem questiona, quem sugere soluções para os problemas, quem exerce os mais elementares direitos de cidadania sujeita-se ao insulto do UI (Único Importante), como se pode facilmente comprovar pelo conteúdo do link: http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/225046/madeira/225089-raimundo-preocupado-com-os-jardins-estragados

Os amantes da liberdade não podem ficar impávidos e serenos perante a impetuosidade da água, a fúria do fogo e a agressão verbal de quem está convencido que o Sol gira à volta da Madeira.

A Madeira está a arder há mais de quinze dias por incapacidade dos departamentos governamentais responsáveis pela protecção civil e gestão florestal e não por acção de qualquer organização terrorista, como ainda hoje a contra-informação pretendia fazer crer no Jornal da Madeira.

Na Madeira só conheço uma forma de terrorismo. O psicológico! A quem não presta vassalagem, a quem não pratica o “lambebotismo”, logo a central começa a difundir boatos, bilhardices, para denegrir, desacreditar, assustar quem ousa levantar a voz. O serviço fica completo pelas mãos duns peões, que sob a capa do anonimato e identidades forjadas, escrevem uma série de atoardas, recebendo umas migalhas como contrapartida.

Porque aprendi com a minha mãe, que os pequenos só jogam pedras às árvores que dão frutos e porque entendo que o poder dos votos não pode sufocar a racionalidade da ciência, continuarei a dedicar uma parte significativa da minha vida ao estudo do território destas ilhas e a intervir publicamente sempre que a minha consciência determinar.

Graças à Internet, que felizmente não gasta dinheiros do erário público e tem uma difusão incomparavelmente maior que o Jornal da Madeira, continuarei educadamente a opinar sobre a minha Madeira que, após um longo e esgotado período de crescimento betonado, deve entrar no trilho do desenvolvimento sustentado.


Saudações ecológicas,

Raimundo Quintal

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sociobiologia ou Ecologia Social


Intelectualmente e emocionalmente, o ser humano é, no seu conjunto, fundamentalmente semelhante.

A cultura é, talvez, o grande diferenciador entre todos nós, registro ético e moral que interpenetra no mundo material e espiritual. Intelectualmente e emocionalmente temos limites, mas também possuímos a liberdade para, entre os limites, influenciarmos a forma de cultura que traduzimos.

De fato, os dilemas que hoje enfrentamos exigem uma visão holística [o homem é um ser indivisível, que não pode ser entendido através de uma análise separada de suas diferentes partes] do mundo e uma enorme abertura de nossa criatividade.

A ciência e a tecnologia, em absoluto, podem ser substantivos neutros mas, na prática, não o são e é necessário termos a capacidade de incorporar o valor da natureza na nossa postura individual e social e no nosso código ético e moral, em suma, na nossa cultura.

Para isso é necessário desenvolvermos a nossa capacidade de jugamento. Também por isso, Murray Bookchin se preocupa em analisar a sociobiologia, forma emblemática do desastre de se coincidir um quadrado com um círculo.

Concorde-se ou não com tudo o que Murray Bookchin afirma – isso não é muito importante – a verdade é que ele aborda, lucidamente, alguns dos problemas que hoje são para nós abordados com maior acuidade.

Ficar alheio, mesmo conscientemente, ao mundo, ou não ficar e intervir, é uma opção de cada um. Murray Bookchin fez desde há muito, a sua. Por tudo issso, vale apena lê-lo.

Fonte:
Orelhas do livro Sociobiologia ou Ecologia Social?, de Murray Bookchin; Achiamé Editor, Rio de Janeiro.
http://seminarioanarquismoeecologia.blogspot.com/

Nota- Há uma edição em Portugal da Editora Sementeira, já desaparecida, com um prefácio de António Guerreiro de Brito.