segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Entre em ação. Assine

Petição Pela abertura do Pinhal da Paz ao Fim de Semana




Exmo. Senhor

Secretário Regional dos Recursos Naturais,

Considerando que o Pinhal da Paz é uma área que pela sua riqueza florestal proporciona condições ímpares para a educação ambiental informal;

Considerando que o Pinhal da Paz é uma área que oferece aos seus utentes momentos de lazer tão necessários à qualidade de vida e bem-estar de todos;

Considerando que o Pinhal da Paz é um recurso que deve estar à disposição das populações que têm o direito de o usufruir durante os seus tempos livres;

Os signatários, solicitam a V. Excelência a abertura do Pinhal da Paz todo o ano, nomeadamente no Outono e Inverno, durante os fins-de-semana com um horário que permita o seu usufruto, não só por residentes, mas também por quem nos visita.

Os peticionários

Assine aqui: http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2013N35260

sábado, 26 de janeiro de 2013

Os presidentes resíduo


Correio dos Açores, 25 de Janeiro de 2013

Nada nos move pessoalmente contra os três presidentes da Câmara pagos a peso de ouro com o nosso dinheiro. Contudo, se tivessem um pingo de bom senso e de sensibilidade para as questões sociais já há muito deveriam ter eliminado as senhas de presença nas reuniões da AMISM pelo facto de estarem lá na sua qualidade de presidentes de câmara, sendo já bem pagos por isso.

Mas se já era uma afronta a todas as pessoas que passam dificuldades receber 800 € por reunião uma autêntica nojeira foi a justificação dada pelo presidente da Câmara da Ribeira Grande que justificou o facto por nas reuniões tratarem de assuntos de importância transcendental e porque a AMISM ser rentável.

No que à primeira questão diz respeito, ao contrário do que ele afirma o concurso para a construção da incineradora é uma barbaridade que o futuro irá demonstrar ser um investimento ruinoso para todos os contribuintes.

A rentabilidade da AMISM é uma fraude pois não é suportada pela "livre concorrência" mas sim pelas taxas pagas por todos nós que são fixadas arbitrariamente pelos mesmos que decidiram os valores das senhas de presença.

Teófilo Braga

domingo, 20 de janeiro de 2013

Os Fenais da Luz no seu melhor



Fenais da Luz, 19 de Janeiro de 2013

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Maravilhar-se com Rachel Carson


Maravilhar-se com Rachel Carson

No final do ano passado, como forma de celebrar o quinquagésimo aniversário da publicação da primeira edição do livro “Primavera Silenciosa” (Silent Spring) e simultaneamente o quinquagésimo aniversário do movimento ecológico moderno, a associação portuense Campo Aberto e as Edições Sempre em Pé editaram o pequeno livro de Rachael Carson, “Maravilhar-se: reaproximar a criança da natureza” (The Sense of Wonder).

Com um texto excecional, o livro “Maravilhar-se: reaproximar a criança da natureza” possui fotografias, onde a paisagem dos Açores está presente, de onze fotógrafos, quatro dos quais residem em Ponta Delgada, sendo dois deles naturais dos Açores.

A grande lição deste livro, apoiado pelo Programa Gulbenkian Ambiente, que merecia uma maior divulgação entre nós, é a de que “ para que uma criança mantenha vivo o seu sentido inato do que é maravilhoso sem que lhe tenha sido dado tal presente pelas fadas, ela necessita um adulto com quem possa partilhá-lo, redescobrindo com ele a alegria, o entusiasmo e o mistério do mundo em que vivemos”.

Maior divulgação, e mais do que isso uma leitura atenta por todos os adultos, merecia ter o clássico do pensamento ecológico “Primavera Silenciosa”, numa altura em que, a par dos benefícios da indústria química para a sociedade, existe uma falta de segurança para o consumo pois, como muito bem escreveu Lúcia Fernandes, na revista Ar Livre nº 21, o crescimento da referida indústria “ não foi acompanhado de uma maior regulação e de melhor precaução”.

No seu livro “Primavera Silênciosa”, Raquel Carson denunciou a presença do DDT (sigla de Dicloro-Difenil-Tricloroetano), um inseticida barato e altamente eficiente, nas cadeias alimentares e a sua acumulação nos tecidos dos animais e do homem, podendo originar cancros. Carson, também, “mostrou que uma única aplicação de DDT, numa exploração agrícola, matava insetos durante semanas e meses e, não só atingia as pragas, mas um número incontável de outras espécies, permanecendo tóxico no ambiente mesmo após a sua diluição pela chuva”.

A sua denúncia não foi bem aceite por toda a sociedade, alguns altos funcionários e algumas indústrias químicas, curiosamente algumas das mesmas que hoje apresentam os OGM como uma alternativa ao uso de pesticidas, participaram numa vil campanha de difamação da autora. Na altura, para além de ter sofrido ameaças judiciais, a sua integridade foi ridicularizada, tendo sido mesmo considerada “histérica” e o livro foi acusado, e ainda hoje o é, de apresentar “visões alarmistas” e de ser uma “mistura híbrida de ciência e ficção “.

Apesar de tudo, Rachel Carson não baixou os braços o que fez com que o Presidente John F. Kennedy e o Congresso tenham respondido positivamente à sua denúncia, tendo daí resultado a criação de legislação que proibiu alguns inseticidas e que levou à redução do uso de outros ou ao seu condicionamento.

O livro “Primavera Silenciosa” teve um impacto enorme junto do cidadão comum pois Rachel Carson foi capaz de redigir uma obra que era simultaneamente de investigação e de divulgação, tendo-o escrito “num estilo claro e simples, mas literáriamente irrepreensível e mesmo atraente”.

Raquel Carson, com a sua obra, deu um contributo importantíssimo à consciencialização do público para a vulnerabilidade da natureza face à intervenção humana, fez com que crescesse o número de pessoas que passou a preocupar-se com os problemas da conservação da natureza e com a extinção de espécies.

O livro “Primavera Silenciosa” segundo Edward O. Wilson., conhecido biólogo americano, “aplicou um choque galvânico na consciência pública e, como resultado, infundiu ao movimento ambientalista uma nova substância e significado”.

Mais do que os perigos do DDT, terá sido o questionar a confiança cega no progresso científico e tecnológico que terá causado a maior polémica.

Hoje, o movimento ambientalista parece que nada aprendeu!

Teófilo Braga

(Correio dos Açores, nº 27324, 10 de Janeiro de 2013, p.19)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Do campo para a mesa

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Terra Livre 53