sábado, 25 de maio de 2013

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Marcha Contra a Monsanto



Contra a Monsanto e luta pela liberdade de uso das sementes

No Faial

Mercado da Horta. Loja Açores Bio. Faial. Açores. Portugal

No dia 25 de março o Núcleo Bio da Cooperativa Agrícola da Ilha do Faial promove na Loja "Açores Bio" e no Mercado da Horta, Faial -Açores, uma ação de sensibilização a favor da liberdade do uso das sementes tradicionais e uma manifestação de desacordo em relação às ações da Monsanto.
11h. Com presença de cartazes, distribuição de panfletos, troca de sementes e explicação sobre a importância da manutenção da liberdade de cultivo e troca de sementes.
Todas as pessoas que se queiram associar ao evento serão bem-vindas.
Mais informações: https://www.facebook.com/events/150388691812653/
Em São Miguel
MERCADO DA GRAÇA - 11 H
No âmbito do Protesto Global "March Against Monsanto" que decorre em quase 400 cidades por todo mundo, no Mercado da Graça, em Ponta Delgada, será distribuída Informação sobre a Monsanto, os transgénicos e OGM
Pela preservação das nossas terras, da nossa alimentação e da saúde, serão também distribuídas sementes livres e naturais!
Junta-te a esta ação mundial!
Convocatória internacional - http://www.march-against-monsanto.com/

Declaração de missão

No dia 25 de Maio, ativistas de todo mundo unem-se numa Marcha conta a Monsanto

Por que agimos?
- Muitas investigações científicas têm demonstrado que os alimentos geneticamente modificados (OGM) podem conduzir a problemas graves de saúde, como o desenvolvimento de tumores cancerígenos, infertilidade e defeitos genéticos.


- Nos Estados Unidos, a FDA, entidade encarregue de garantir a segurança alimentar publica, é dirigida por Michael Taylor, ex-vice presidente da politica publica da Monsanto. Também o USDA, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, é gerido por Roger Beachy, ex-diretor da Monsanto

- Recentemente, no Congresso dos EUA, o presidente Obama aprovou a lei H.R.933, também conhecida como "Ato de Proteção à Monsanto" que entre outras coisas nega a autoridade às entidades federais para parar a plantação e venda de culturas transgénicas que representem um risco para a saúde dos consumidores.
- Há muito tempo que a Monsanto é o maior beneficiante dos apoios a empresas e do favoritismo politico. Enquanto, os agricultores de cultivos orgânicos e pequenos agricultores sofrem grandes perdas, a Monsanto continua forjando o seu monopólio no fornecimento de alimentos pelo mundo, que incluem os direitos exclusivos de patentes sobre sementes e composições genéticas
- Os produtos da Monsanto são prejudiciais para o meio ambiente, por exemplo, a ciência afirma que as plantações de OGM e os seus pesticidas têm causado a morte, em grande escala, de abelhas por todo o mundo.
Quais as soluções que apresentamos e defendemos?
- "Votar com dinheiro", ou seja, tendo sempre a preferência por comprar produtos orgânicos, boicotando todas as empresas que utilizem transgénicos nos seus produtos.
- Queremos que os produtos transgénicos sejam identificados com rótulos para que os consumidores possam ter o direito de fazer escolhas conscientes.
- Mais investigação sobre os efeitos dos OGM na saúde das pessoas
- Responsabilizar a Monsanto e todos os políticos que a apoiam, por todas as partes do mundo, denunciando-os em praça publica.
- Mais informação pública sobre as politicas corruptas da Monsanto, ao mesmo tempo em que se informa sobre os benefícios da agricultura biológica, como modelo sustentável, também conhecido como Agricultura Ecológica ou Permacultura.
Tomemos as ruas para mostrar ao mundo e à Monsanto que não vamos ser vitimas de injustiças em silêncio.
Mais informações: https://www.facebook.com/events/511805308875018/?fref=ts

Organismos Geneticamente Modificados, OGM ou transgénicos, o que são?
- São seres vivos, plantas, animais e microorganismos aos quais foram inseridos em laboratório e de maneira aleatória (não conseguem controlar onde os inserem), genes de outras espécies.
- Na natureza jamais ocorreriam estas modificações, por exemplo: soja e milho com genes de bactérias, tomates com genes de peixes, alfaces com genes de ratos, etc…
- Os OGM são ambientalmente perigosos, dado que as suas sementes têm contaminado as demais espécies tradicionais de modo incontrolável, apesar das margens de segurança que se impõem entre culturas. Detecta-se pólen a 2 000 m de altitude.
- Está provado que ao fim de alguns anos, os OGM provocam problemas de resistência a pragas, sejam plantas ou insectos. Outros, são aniquilados, tais como as abelhas, responsáveis por 80% da polinização. Os EUA têm vastos exemplos disto.
- Existem grandes indícios de efeitos negativos a longo prazo na saúde humana e animal, apesar destes estudos independentes não terem reconhecimento absoluto, devido ao enorme poder destas empresas. Os estudos que demonstram não haver efeitos negativos, são feitos pelas próprias empresas interessadas em vender.
- As poucas empresas, 6, que possuem milhares de patentes de OGM e as comercializam, têm vindo a comprar todas as outras empresas de sementes tradicionais.
- A maior delas é a Monsanto, que possui 90% do mercado (11 mil patentes), cujo historial de corrupção é vastíssimo. As outras são a Bayer, Syngenta, Dow, Basf e DuPont.
- Muitos agricultores que tiveram os seus campos contaminados, foram obrigados a destruir as suas culturas e a indemnizar estas empresas, cujo objectivo é dominar o mercado mundial de sementes. Dar dinheiro a estas empresas, é deixá-las dominarem a nossa alimentação. Quem controla a alimentação, controla o mundo.
- As sementes tradicionais são a nossa herança genética e possuem um valor intrínseco incalculável. A humanidade tem-nas usado livremente há mais de 10 000 anos, mas esta liberdade está em risco…e tem-se vindo a perder milhares de espécies.
- Existe um enorme movimento de investigadores e populações contra estes organismos, mas os governos não têm conseguido aguentar as pressões de tão grandes empresas.
- Curiosamente a Monsanto começou por vender os herbicidas Roundoup e Agente Laranja (este já proibido por ser extremamente tóxico, apesar de na década de 60 terem pulverizado milhares de pessoas com ele, causando imensos males), só mais tarde é que começou a vender as sementes das plantas desenvolvidas para sobreviverem a ele.
- Não é uma questão de se estar contra a ciência, mas sim, contra os lucros exorbitantes sem qualquer ética e a perda da nossa auto-sustentabilidade alimentar.
- Com uma nova lei que pretendem aprovar, corre-se o perigo de que as práticas tradicionais dos agricultores se tornem ilegais e estas empresas, dentro da lei.
Procure na NET mais informação em http://www.stopogm.net
(texto que vai ser distribuído em São Miguel)

segunda-feira, 20 de maio de 2013

TRILHOS PEDESTRES, TURISMO E TOURADAS



TRILHOS PEDESTRES, TURISMO E TOURADAS

A 27 de Agosto de 2003, o Secretário Regional da Economia, Duarte Ponte, para justificar o facto dos seis trilhos pedestres da ilha Terceira estarem fechados, disse “os trilhos nem sempre são terrenos exclusivamente da região, muitos são privados ou locais que têm acesso ao gado bravo, que pode constituir uma ameaça à integridade física dos turistas” (Diário Insular, 27 de Agosto de 2003).

A 28 de Agosto de 2003, o Público trazia uma reportagem sobre as ilhas Terceira, Faial e Pico onde a dado passo se podia ler: “só a mania dos touros e das touradas, que aqui resiste em forma de “corrida à corda” pode causar repulsa aos defensores dos direitos dos animais” (DI, 30 Agosto de 2003).

A Comissão de Acompanhamento dos Percursos Pedestres da Região Autónoma dos Açores reuniu pela primeira vez a 26 de Julho de 2004, tendo o Eng. Paulo Barcelos, da associação Os Montanheiros, denunciado a apropriação ilícita, por particulares, de terrenos públicos da Secretaria Regional do Ambiente para “criação de touros, o que representa um sério risco para a vida ou integridade física dos utentes de dois trilhos que passam pelo Algar do Carvão”.

Nesta primeira reunião, o percurso Pico da Bagacina - Rocha do Chambre – Algar do Carvão, na Terceira, foi aceite, mas suspenso “até que termine a presente situação de invasão do trilho por gado bravo, à solta, com risco assinalável para a vida ou integridade física dos utentes”. Por seu lado, o percurso Alagadiços – Terra Brava – Algar do Carvão também foi aceite, “na condição de serem afixados avisos de perigo, devido a gado bravo nas imediações do percurso”.

A 7 de Dezembro de 2004, em reunião da Comissão de Acompanhamento dos Percursos Pedestres da Região Autónoma dos Açores deliberou “manter a suspensão dos trilhos PR1 TER [Pico da Bagacina - Rocha do Chambre – Algar do Carvão] e PR2 TER [Alagadiços – Terra Brava – Algar do Carvão] até se encontrar resolvida a situação que envolve gado bravo à solta em terrenos públicos. Paulo Barcelos informou que os procedimentos para a retirada dos animais já foram iniciados, com a colocação de editais, mas que na prática tudo se mantém. A Diretora Regional do Turismo comunicou que vai insistir junto da Secretaria Regional do Ambiente, para que seja dado seguimento à ação de desocupação das áreas em questão, de forma a poderem ser reabertos os referidos percursos.

Hoje, como é reconhecido por alguns serviços oficiais, a situação mantém-se de tal modo que considero não aconselhada a prática do pedestrianismo em alguns locais da ilha Terceira.

Em jeito de conclusão, e face ao exposto acima, facilmente se conclui que a tauromaquia contribui negativamente para o desenvolvimento do turismo de natureza que se tenta implementar nos Açores.

JS

domingo, 19 de maio de 2013

Serra Devassa

Ontem realizou-se um passeio pedestre que contou com a presença de 20 participantes.



O desinteresse ou o desconhecimento do Governo Regional tem facilitado a expansão da infestante Gigante.

sábado, 18 de maio de 2013

terça-feira, 7 de maio de 2013

A nova lei das sementes

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Toureiro

Sementes livres



A/c Presidente da Comissão Europeia
José Manuel Durão Barroso

Pedido para alterações significativas na legislação para a Comercialização de Material de Propagação de Plantas, de forma a salvaguardar a agro-biodiversidade, os direitos dos agricultores na Europa e países em desenvolvimento, a segurança alimentar global e o direito à escolha e à transparência dos consumidores.

Lisboa, 2 de Maio de 2013

Os representantes da sociedade civil portuguesa signatários desta carta instam o Senhor Presidente da Comissão Europeia a rejeitar a actual proposta para um Regulamento sobre a Comercialização de Material de Propagação de Plantas, a ser votada pelos Comissários Europeus no próximo dia 6 de Maio.

O sistema de registo e certificação obrigatórios proposto no Regulamento (versão publicada por DG SANCO em Novembro de 2012) agrava a perda de agro-biodiversidade que já se verificava com o anterior regime. A obrigação de registar toda e qualquer variedade de planta de cultivo, mesmo as utilizadas em hortas familiares, por agricultores tradicionais ou em mercados locais, acarreta custos e processos administrativos proibitivos para a produção em pequena escala, discriminando severamente as sementes e material de propagação de plantas de polinização aberta, regionais e tradicionais, a favor das sementes industriais e dos operadores corporativos.

O novo regulamento ameaça a agro-biodiversidade preservada in situ por agricultores e a segurança alimentar e auto-suficiência locais, ao criminalizar a prática milenar de partilha de sementes de colheitas próprias, aumentando por consequência os custos da conservação ex situ das variedades que podem vir a desaparecer com o novo regime. Servindo a legislação europeia de referência para as normas internacionais de comercialização de plantas e material de propagação, existe também o risco real de inviabilizar os sistemas informais de troca e venda de sementes que são a base da segurança alimentar nomeadamente em países em desenvolvimento.

Pedimos:
• A isenção da obrigação de registo e certificação para sementes e material de propagação de plantas (MPP) que sejam de polinização aberta e não protegidos por direitos de propriedade intelectual.
• A exclusão do âmbito do novo regulamento, da troca e cessão de sementes e material de propagação de plantas entre agricultores, pessoas individuais e organizações sem fins lucrativos.
• O âmbito do novo regulamento deve ser limitado à comercialização de MPP com vista à sua exploração comercial e acima de um certo nível de quantidades (como definido no art.8 (2) do Regulamento 1765/92).
• O registo voluntário de variedades, baseado na Descrição Oficialmente Reconhecida, deve ser possível para todas as espécies e gêneros, sem restrições temporais ou geográficas.
• O regulamento não deve discriminar sementes de polinização aberta, agricultura biológica ou criadas para condições locais específicas, com a aplicação das mesmas normas de registo (mesmo voluntário), certificação ou fitossanitárias que foram criadas para sementes industriais.
• Micro e pequenas empresas apenas devem ser sujeitas às regras básicas para operadores, desde que não trabalhem com Organismos Geneticamente Modificados ou com MPP protegido por direitos de propriedade intelectual.
• Os criadores devem informar o público sobre os métodos de criação utilizados e os direitos de propriedade intelectual associados a uma variedade e as suas linhas parentais quando registam estas variedades.

As organizações signatárias deste apelo estão muito preocupadas com as consequências potencialmente nefastas das restrições e obrigações apresentadas na proposta de regulamento e solicitam a sua revisão, garantindo os direitos dos agricultores e protegendo a agricultura local e a agro-biodiversidade, que são os alicerces da nossa herança bio-cultural.


Atentamente,


As organizações signatárias:

Associação Wakeseed
BIOFRADE Agro-pecuária, Lda.
CAES - Colectivo Açoriano de Ecologia Social
Campo Aberto- associação de defesa do ambiente
Casa do Sal da Figueira da Foz
CEIFA ambiente Lda – Centro de Estudos, Informação e Formação pró Ambiente
Círculos de Sementes
CNA - Confederação Nacional da Agricultura
COOLABORA, CRL
Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente
CREIAS-Oeste – Centro Regional de Excelência da Educação para o Desenvolvimento Sustentável
Eco-Cartaxo - Movimento Alternativo e Ecologista
GAIA – Grupo de Acção e Intervenção Ambiental
GEOTA - Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente
Grupo Flamingo
In Loco - Associação de Desenvolvimento e Cidadania
INTERBIO - Associação Interprofissional para a Agricultura Biológica
Manuel Filipe Dias Antunes, Produtor agrícola, BI:10229061, Cimo de Vila – Salmães, Arnóia
MARCA - Associação de Desenvolvimento Local
Mó de Vida Cooperativa de Consumo, CRL
Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente
Plataforma Transgénicos Fora
Psicosophos Lda
Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza
Quinta Essência, Sociedade Agricola, Lda.
Quinta Musas da Fontinha
Rede de Cidadania de Montemor-o-Novo
Toca da Zorra - Associação de Desenvolvimento Local