quarta-feira, 30 de abril de 2008

Associações de Defesa do Ambiente e Voluntariado

Em texto anterior escrevi que só concebo uma associação de defesa do ambiente que tenha por base a participação voluntária dos seus associados. Sou visceralmente contra qualquer profissionalização das associações, o que não quer dizer que estas não possam ter um ou dois profissionais ao seu serviço, desde que aquelas tenham receitas próprias suficientes para o seu pagamento. Contudo uma condição, também, defendo: os profissionais não podem ter qualquer poder de decisão, isto é, não poderão fazer parte dos órgãos sociais e apenas pontualmente poderão representar a associação.
Mas, para poder funcionar na base do voluntariado é condição necessária que os associados que se voluntariem para desempenhar qualquer cargo ou implementar determinada acção o façam. Caso contrário, todo trabalho recairá sobre as costas de um grupo reduzido, levando ao cansaço que poderá, no limite, levar ao abandono. Além disso, o simples adiar de compromissos poderá comprometer a actividade toda a associação.
Em minha opinião, e para o normal funcionamento das associações importa que haja auto-disciplina e que ninguém se comprometa a fazer o que não pode. Caso contrário, para além do sacrifício que cada um faz para poder cumprir com a sua parte, gera-se um mal-estar que leva ao desânimo de quem cumpre.
Não entendo as associações como espaço para demonstrações de poder pessoal, qualquer que seja a sua fonte, nem teatro para a imposição de preconceitos ou ideologias de cada um, antes pelo contrário devem ser espaços de participação colectiva, de partilha de conhecimentos, de entreajuda e de colaboração com vista à “construção de um mundo mais justo, limpo e pacífico” (extracto dos primeiros estatutos dos AA, que com o meu voto foi retirado e que estou profundamente arrependido).
As associações não podem, em caso algum, transformar-se em organizações trampolim, isto é servirem para alguns indivíduos ganharem visibilidade social para guindarem-se para cargos ao serviço do estado, esquecendo-se, muito rapidamente, dos “ideais” que defendiam.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES INCENTIVA TOURADAS



De acordo com o jornal Correio dos Açores de hoje o Governo Regional dos Açores irá promover de 10 a 13 de Abril, a “Semana do Cavalo e do Toiro. A iniciativa conta com o apoio da Secretaria Regional da Agricultura e Florestas, sendo a sua organização realizada em colaboração com a Tertúlia Tauromáquica Terceirense e associações regionais de Criadores de Toiros da Corda e de Desporto Equestre dos Açores.


Durante a semana, será dada atenção especial à promoção das actividades taurinas e equestres, nomeadamente à demonstração do toureio a cavalo, toureio apeado, treino de forcados, tarefas campestres, espectáculos e exibição equestre, fomentando a nobreza do cavalo e a aptidão do toiro bravo.


Comentário: Diz-me como tratas os animais dir-te-ei quem és.