quinta-feira, 29 de março de 2012

sábado, 24 de março de 2012

Petição pelo Fim dos Subsídios Públicos à Tauromaquia nos Açores

Petição pelo Fim dos Subsídios Públicos à Tauromaquia nos Açores Sua Excelência Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Suas Excelências Presidentes dos Grupos Parlamentares à ALRAA, Sua Excelência Presidente do Governo Regional dos Açores, Ex.mas/os Senhoras/es, Vimos, através deste instrumento de participação cívica, apelar à classe política e governativa da Região Autónoma dos Açores que se legisle o fim de subsídios públicos a práticas tauromáquicas. Considerando o contexto socioeconómico do país e região, que através do desinvestimento na educação, no apoio social, na saúde, no emprego e salários, nos transportes, na habitação, numa cultura educativa, têm contribuindo para a degradação da qualidade de vida das populações, sendo muitas as famílias e pessoas que perderam emprego e apoios sociais e que têm dificuldades em cumprirem o pagamento de todas as suas despesas destinadas à sua sobrevivência com dignidade; Considerando que os milhões de euros do erário público cedidos à tauromaquia nos últimos anos, nos Açores, não dinamizaram a economia nem o turismo regional, não produziram bem-estar social, tendo sido um “investimento” que beneficiou apenas um pequeno lobby; Considerando que a ciência comprova e reconhece inquestionavelmente que os animais, como o touro e cavalo, são seres capazes de sentir emoções, medo, humilhação, dor física e psicológica, tal como angústia, stress e ansiedade; Considerando que práticas tauromáquicas são uma expressão de insensibilidade e violência que deseduca e em nada dignifica a humanidade, sendo que estudos recentes comprovam que crianças e adultos que assistam a práticas tauromáquicas desenvolvem tendências de agressividade e violência; Considerando que as tradições não são inamovíveis, sendo objecto de contínuas mudanças, nem podem constituir um argumento válido para justificar a continuação de práticas cruéis e violentas. Considerando que uma sociedade que se diverte perante o sofrimento alheio não pode ser considerada uma sociedade saudável e que são cada vez mais os países, regiões e municípios por todo o mundo que estão a proibir a prática da tauromaquia e outros espectáculos violentos com animais. Considerando que se quer que os Açores seja uma sociedade moderna, respeitada no mundo pelo seu apego e proximidade aos valores naturais, entre os quais o cuidado e bem-estar dos animais, aspecto de especial importância para fomentar um sector estratégico para a região como é o desenvolvimento do turismo de natureza. Solicitamos que a Região Autónoma dos Açores tome as devidas medidas legislativas para dignificar as pessoas, o bom uso do dinheiro público e o bom nome da nossa região proibindo qualquer apoio financeiro ou logístico por parte de entidades públicas a qualquer prática tauromáquica, à semelhança do que foi feito pelo socialista Defensor Moura, pioneiro em Portugal ao declarar Viana do Castelo concelho livre de touradas. Solicitamos ainda que a Região invista acima de tudo, e antes de mais, nas necessidades básicas dos Açorianos, como é a educação, saúde, habitação, acção social, transportes e criação e fixação de postos de trabalho, considerando sempre a preservação, defesa e respeito pela natureza, e pelo próximo, nos Açores. Assinar em: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N22530

quinta-feira, 22 de março de 2012

Em defesa da água

sábado, 17 de março de 2012

Abolição

quinta-feira, 15 de março de 2012

Sementes

quarta-feira, 14 de março de 2012

O terceirense Jaime Brasil e as touradas

Carta ao sr. Governador Civil, com um pedido particular Vila Franca de Xira, Outubro de 1925 Exmo. Sr. Eu sei que V. Ex.ª tem muito que fazer e muito em que pensar. O cargo de Governador Civil de Lisboa é dos que dão água pela barba. É certo que as coisas da política e das eleições se aldrabam pelo Terreiro do Paço; que a ordem pública é com a Polícia e o Carmo - lá as armam lá as desarmam; que dos abastecimentos se encarrega aquela bela rapaziada dos fiscais; e que os passaportes correm pela repartição respectiva; mas tem Vª Ex.ª esse calvário da inspecção dos teatros e a tragédia de dar esmolas com o dinheiro das casas de batota. Só nisto das esmolas V. Ex.ª ganha- queixa do peito! Distraia porém V. Ex.ª alguns momentos desse seu Governo e escute-me. Há dias realizou-se nesta vila uma tourada, em que foram mortos dois touros. Diziam que era proibido matar. Tolices! O representante da autoridade, representante portanto de Vª Ex.ª, do Dr. Sr. Domingos Pereira e do Sr. Teixeira Gomes, atendeu os justos pedidos da população, que gritava: que se mate, que se mate! E voltou o polegar para baixo…E dois touros rolaram na arena sangrenta, como outrora os cristãos no Coliseu dos Recreios de Nero… Ouça Vª Ex.ª a descrição do tipo de um dos touros, feita cá por um “colega”: - “Outro bicho! AH! Gente de bom gosto! Que lindo bicho! É um jabonero, novito, mas lindo, tipo de escultura, cabeça nervosa e hastes curtas e aguçadas”. Repare Vª Ex.ª agora a cena: “Então o de Triana (matador) aponta e a espada, tocando o osso descaída, salta ao chão. O bicho pensa: ainda não foi desta, e dá duas voltas feliz. Mas Angelito tapa-o com o pano vermelho, perfila-se de lado, aponta e a espada vai, com destino ao coração, até ao meio, ferido de morte, o jabonero não ajoelha. Fica ao centro a olhar o sol, que venceu as nuvens e enche a praça. Respiração suspensa. Capotes, mais capotes, e o lindo bicho encosta-se às tábuas, à espera, à espera… Enfim, o de Triana toma outra espada, fina – como uma sentença de morte – e descabella, com felicidade. Lindo touro! Caiu redondo… Emoção. Voltas. Música. Palmas. Lenços.” E o cronista conta por último, que depois da corrida o jabonero foi passeado, morto, de trem, pelas ruas desta vila “vencido e orgulhoso”. A quem ficamos devendo todo este espectáculo extraordinariamente emocionante? Ora a quem… Ao Malta. Vª Exª não conhece?! Nem V.Exª conhece outra coisa! O Malta! O Maltazinho… Um companheirão, um “cara direita” e um “bom republicano!”. … Pois aqui tem Vª Ex.ª porque o venho incomodar. O povo quer recompensar Malta. Pensou-se em oferecer-lhe um banquete na Lezíria, em elegê-lo deputado, em nomeá-lo revolucionário civil. A modéstia de Malta obstinadamente recusa. Há uma coisa porém, a que nenhum Malta resiste… Vª Ex.ª. já me percebeu… É aquilo que Vossas Ex. as todos têm, que, numa palavra, a Malta toda possui!... É a medalhinha, a venera ou lá o que é e que pelo nome não perca. A Torre e Espada estava a calhar. O valor, a lealdade e o mérito ali! que nem um homem. Se não puder ser porém – o Cristo. O Cristo, Sr. Governador, com a sua roseta vermelha, até estava a dizer… E mesmo o Santiago, porque não? O mérito científico, artístico e literário, demonstram-se ali. Aquilo tem muita ciência e muita arte e dá lugar a muita boa literatura, como Vª Exª pode verificar pela amostra acima. Ao menos Sr. Governador Civil se de todo em todo não puder ser qualquer das outras – a Filantropia e a Generosidade. Pois não há filantropia e generosidade em poupar trabalho aos magarefes, dando ao mesmo tempo uma lição de disciplina democrática, de obediência à vontade popular? Porque foi o Povo, o Povo soberano quem exigiu a morte do touro. Foi o Povo, foi o “Sol” quem gritou: que se mate, que se mate! E a autoridade, verdadeiramente cônscia dos seus deveres – obedeceu. Então porque merece ser premiada a autoridade? Por ter sabido romper com uma ignominiosa tradição secular. É certo que Vª Ex.ª e o Sr. Presidente da República já tinham autorizado os rojões mas, que é isso comparado com aquele estranho ritual de apontar a espada, que toca o osso “descaída” e salta ao chão; com aquela volúpia de “tapar” o touro com o pano vermelho, “perfilar-se” uma pessoa de lado e apontar a espada que vai, com destino ao coração, até ao meio, com aquele delírio de tomar outra espada, fina como uma sentença de morte e de descabellar com felicidade? Note Vª Exª – com felicidade; e depois passear pelas ruas o touro de tipóia, morto, “vencido e orgulhoso”. É por estas e por outras que se verifica, Sr. Governador, que esta República é aquela que por nós sonhávamos, nós que não pensamos como esse reaccionário Boto Machado, que apresentou no Parlamento um projecto de lei abolindo as touradas, nós, os “aficionados”, recebemos dinheiro dos “apoderados”, para os touros serem “estoqueados”. Do que o povo precisa é disto, Sr. Governador, destas lições de valentia e de coragem moral. Dêem-lhe touros de morte e autoridades democráticas, dêem-lhes um pouco de sangue, mesmo de boi, e ele regressará galhardo aos tempos heróicos das Conquistas, das Navegações e dos Descobrimentos. … Vª. Ex.ª, pela sua rica saúde, não vá supor que estou falando por ironia. Isto é a pura da verdade. Temos exemplos de casos bem recentes. Olhe Vª Exª o 19 de Outubro… Vª Exª ainda não tinha autorizado os touros-de-morte, mas só com o cheiro do que ia por Espanha, fez-se aí uma “faena”linda. Vª Ex.ª lembra-se do homem que matou António Granjo? Era um clarim ou corneteiro da G.N.R. (nunca se apurou bem se era uma coisa ou outra, só se sabe que era da música), que ao sair do Arsenal com o sabre, que embebera no corpo desse politico, a pingar sangue, rugia – já o pinchei, já o pinchei! Vê Vª Ex.ª! ... Termos técnicos. Linguagem tauromáquica. Amanhã quando suceder o mesmo ao Sr. Dr. Domingos Pereira ou a Vª Ex.ª (longe vá o agouro!), outro clarim ou outro corneteiro – outra da música- rugirá – já o descabellei, já o descabellei, com felicidade! ... Não empalideça Vª Exª., que diabo! Somos homens! E os homens são para as ocasiões! Mas é a lógica. Com ensaios como o que o Malta regeu, “eles”, que já têm queda para a música, organizam aí um orfeão de primeiríssima ordem. E olhe Vª Ex.ª que eu não vejo isto pelo “lado do boi”, vejo pelo lado “deles”, cá pelo meu lado. Conheço -“os”; conhecemo-nos. Quem finge desconhecê -“los”, que não se queixe depois. Afinal, eu estava a desconversar. Não se esqueça Vª Ex.ª mas é da Legião Vermelha, Legião de Honra, Cruz de Guerra ou Cruz de Cristo lá para o Malta. Bem merece, o rapaz. Que em boa verdade, este pedido não devia partir de mim, pobre diabo sem influências… Estavam lá na tourada tantos senhores finos. Até estavam jovens Professoras de Universidade; jornalistas de sangue azul e sangue às riscas; asas gloriosas de aviadores; próximos futuros certos deputados, tudo gente de bem e que se rebolou com o espectáculo que o Malta deu mai-lo da Triana. Eles é que deviam falar, eles é que deviam pedir. Vª Exª a eles atendia-os e com certeza não vai escutar esta Voz que Clama no deserto/Jaime Brasil A Batalha, Suplemento Semanal Ilustrado, nº 99, 19/10/1925

terça-feira, 13 de março de 2012

segunda-feira, 12 de março de 2012

Lições de Fukushima, um ano depois

Lições de Fukushima, um ano depois
“Um ano após o desastre de Fukushima, no Japão, o mundo ainda não aprendeu a lição. Um relatório produzido pelo Greenpeace mostra que milhares de pessoas em todo o mundo ainda correm o risco de enfrentar acidentes nucleares. Intitulado “Lições de Fukushima”, o documento aponta que o acidente não foi causado por um desastre natural, mas por uma série de falhas do governo japonês, de órgãos reguladores e da indústria nuclear. “Embora causado pelo tsunami de 11 de março, o desastre de Fukushima foi, em última instância, culpa das autoridades japonesas, que optaram por ignorar os riscos e fazer dos negócios uma prioridade mais alta que a segurança”, disse Jan Vande Putte, da campanha de energia nuclear do Greenpeace Internacional. “Este relatório demonstra que a energia nuclear é insegura e que os governos são rápidos em aprovar reatores, mas continuam mal preparados para lidar com problemas e proteger as pessoas de desastres nucleares. Esta situação não mudou desde o desastre de Fukushima e é por isso que milhares de pessoas continuam expostas a riscos nucleares.” O relatório chega a três importantes conclusões para explicar a tragédia e suas consequências. A primeira delas é que as autoridades japonesas e a empresa que operava a planta nuclear de Fukushima conheciam, mas ignoraram, os riscos de um sério acidente. Em segundo lugar, ficou claro que, mesmo um país preparado para desastres de grandes proporções, como o Japão, ficam de mãos atadas diante da magnitude de um desastre nuclear. Os planos de emergência nuclear e de evacuação falharam em proteger os cidadãos. Por fim, centenas de milhares de pessoas ainda não puderam refazer suas vidas devido à falta de apoio e compensação financeira. O Japão é um dos poucos países onde, por lei, as empresas que operam as plantas nucleares são responsáveis por bancar os custos de um desastre. Na prática, após um ano da tragédia, os afetados pela tragédia continuam desamparados. Os contribuintes japoneses é que terminarão arcando com todos os custos.” Fonte: http://centrodeestudosambientais.wordpress.com/2012/03/11/licoes-de-fukushima-um-ano-depois/

sexta-feira, 9 de março de 2012

Andam a brincar às touradas com o nosso dinheiro

Andam a brincar às touradas com o nosso dinheiro Tiago Mesquita (www.expresso.pt) Sexta feira, 9 de março de 2012 O que se passa neste país falido, de pessoas falidas, de empresas falidas, com um Estado falido e com Câmaras Municipais falidas relativamente ao apoio que se dá ao massacre de touros (peço perdão - dizem os aficionados que é uma nobre arte - digo eu "vão dar sangue" e não o tirem a quem não se pode defender) para regozijo e beneficio de meia dúzia é uma pouca-vergonha. E não me venham com a história da tradição, do retorno, da treta que dá emprego a muita gente porque estamos a falar de valores pornográficos numa época de vacas magras. Querem ver, ou melhor, ler? Estremoz vai gastar 2,5 milhões de euros para remodelar a praça de touros, 80% deste dinheiro provem de fundos europeus do programa FEDER. Repito: DOIS VIRGULA CINCO MILHÕES! Pergunta: não existirão necessidades prementes, sociais quiçá!, em Estremoz para além desta empreitada? E a existirem não deveriam ter, no mínimo, igual consideração? A C.M da Azambuja gasta 600 mil euros para renovar praça de touros. A C.M. de Vila Franca de Xira só em 2011 gastou em tauromaquia a quantia de 4.447.271 euros! Imagino o que não terá sido gasto ao longo de vários anos. Será possível que ninguém fale disto? Ninguém questiona a utilização de verbas de valor astronómico? Andamos nós a tapar os buracos financeiros da Câmaras que devem dinheiro a tudo o que é fornecedor levando milhares de empresas à falência e milhares de pessoas ao desemprego, para estes senhores andarem a gastar no pagode? A C.M de Santarém ao longo de vários anos tem gasto milhares de euros na compra de bilhetes para touradas, 150 mil euros só em 2009. O mesmo aconteceu em 2010 e 2011. Também em 2009 a mesma Câmara gastou nove mil euros na compra de 200 exemplares do livro "João Patinhas - Um forcado". Tudo feito através de ajustes diretos. Nove mil euros em João Patinhas? Chamem o Tio Patinhas para gerir estas Câmaras por amor de Deus. Outro exemplo asqueroso: entre 2004 e 2010 o Governo Regional do Açores, o Município de Angra do Heroísmo e a empresa municipal "Culturanga" gastaram mais de 2.600.000,00 euros em apoios à tauromaquia. Já em 2012 a Direção Regional do Turismo subsidiou o II Fórum Mundial Taurino com 75.000,00 euros. Sim - 2012 - o annus horribilis da nossa economia, com milhares de pessoas a passarem dificuldades extremas, desempregadas, a perderem a casa, os bens e a esperança, atoladas em dividas num desespero asfixiante. Mas para as touradas não pode faltar, não. Nunca. Mas o escândalo continua a nível europeu com os contribuintes de todos os estados membros a pagarem subsídios aos ganadeiros de touros de lide. São milhões todos os anos e sempre os mesmos a receber. Famílias inteiras de ganadeiros e toureiros recebem subsídios entre os quais se encontram os Telles, os Núncios, por exemplo, ganadeiros como os Palhas, Infante da Câmara, Murteira Grave, etc. Neste último caso - Murteira Grave - recebe como ganadeiro e também recebe como uma empresa denominada Grave Empresa Unipessoal, Lda. Estes dados, embora disponíveis em diversos websites governamentais, camarários e europeus são do total desconhecimento do comum dos mortais, ou da larga maioria. Sou anti-touradas. Abomino-as. Causa-me repúdio saber que em 2012 ainda habita neste planeta alguém capaz de aplaudir de pé o sofrimento de um animal. Mas isto que acabei de relatar não tem nada a ver com touradas. Isto é uma tourada. http://aeiou.expresso.pt/andam-a-brincar-as-touradas-com-o-nosso-dinheiro=f710326

segunda-feira, 5 de março de 2012

Jorge Rita / Federação Agrícola dos Açores mais uma vez do lado errado da barricada

Governo Regional propõe proibição do cultivo de transgénicos A preservação de uma imagem de “respeito pela natureza” e a garantia do direito dos produtores regionais à prática da agricultura tradicional ou biológica fundamentam a proposta do Governo açoriano de proibição de cultivo de transgénicos nas ilhas. Segundo alega o Executivo na iniciativa legislativa entregue ao Parlamento regional, a elevada fragmentação das explorações agrícolas e as especiais condições climáticas do arquipélago, ao favorecerem a atividade dos agentes polinizadores tornam “impossível o controlo da disseminação dos organismos geneticamente modificados (OGM)”. Por isso, “a introdução de culturas de OGM coloca em causa o direito dos agricultores praticarem modalidades de agricultura tradicional ou agricultura biológica”, com “perda da diversidade de variedades agrícolas, ornamentais e florestais que caracterizam os Açores”, argumenta a proposta do Governo Regional. Sobre a salvaguarda da imagem da Região enquanto respeitadora da natureza, o projeto do Executivo açoriano, que visa declarar o arquipélago como zona livre de cultivo de transgénicos, sublinha que tal seria “dificilmente compatível com a coexistência, no mesmo território e nos mesmos processos produtivos, da utilização agronómica de organismos geneticamente modificados”. Realça as “dúvidas ainda existentes sobre as interferências dos OGM no equilíbrio dos ecossistemas e na contaminação da cadeia alimentar”, realçando que podem “comprometer a imagem e os certificados de qualidade dos produtos açorianos”. Já o presidente da Federação Agrícola dos Açores, Jorge Rita, considera ser “hipócrita” e lesiva dos interesses dos produtores a proibição da cultura de OGM.• LUSA

sexta-feira, 2 de março de 2012

Terra Livre 43