domingo, 31 de outubro de 2010

Terra Livre nº 26

Dinheiro público para garraida, dinheiro público para tratamento de ferido. Quem fica a ganhar?


A notícia chegou-nos com quase um mês de atraso. Na garraiada promovida pela Associação Académica da Universidade dos Açores, no dia 3 de Outubro, no campo de futebol do Santa Clara houve um ferido que terá partido uma perna e foi operado no Hospital do Divino Espírito Santo.

A vítima ou o voluntário foi um jovem vindo da Terceira para o efeito.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Mais 49 000 euros para touradas. Governo corta na saúde e esbanja nas touradas



Governo dos Açores apoia Associação Regional de Criadores de Toiros da Tourada à Corda

O Governo dos Açores atribuiu à Associação Regional de Criadores de Toiros da Tourada à Corda um subsídio a fundo perdido, no valor de 49.000 euros, destinado a comparticipar actividades daquela associação.

Concedido por portaria do Secretário Regional da Agricultura e Florestas, hoje publicada em Jornal Oficial, este apoio destina-se a comparticipar "no projecto de assistência técnica, nas acções de divulgação, do melhoramento genético e na garantia da sanidade animal, promovendo a actividade e a sua especificidade agro-pecuária".

Noé Rodrigues justifica a concessão daquela comparticipação alegando que compete à Secretaria Regional da Agricultura e Florestas "apoiar a organização, a estruturação e o desenvolvimento das várias formas de associativismo agrícola para os fins e modalidades que sejam consideradas mais viáveis e proveitosas para a economia regional".

Por outro lado, invoca que a actividade daquela associação "reveste a maior importância" ao contribuir "para a promoção da modernização, da produtividade, da rentabilidade, da formação, da melhoria genética e qualitativa das ganadarias de toiros bravos".

O Secretário Regional refere ainda que associações como esta desenvolvem uma "prestação de serviço de natureza diversa, fortalecendo a assistência técnica relacionada com a sanidade animal, o bem-estar animal e o apoio às infra-estruturas específicas para o maneio destes animais".

GaCS/HO/FG

http://correionorte.com/sociedade/9533-governo-dos-acores-apoia-associacao-regional-de-criadores-de-toiros-da-tourada-a-corda/

terça-feira, 26 de outubro de 2010

ENTRA EM ACÇÃO:NÃO ÀS TOURADAS COMO PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE


A Câmara Municipal de Angra do Heroísmo candidatou a Festa Brava da Terceira como Património Imaterial da Humanidade.

Se não está de acordo, proteste enviando o texto abaixo, ou melhor um original, para os seguintes endereços:

bpi@unesco.org
cnu@unesco.pt

manuela.galhardo@unesco.pt

drac.info@azores.gov.pt

bcc: acoresmelhores@gmail.com



Exma. Senhora Irina Bokova, Directora Geral da UNESCO
Exmo. Senhor Sr. Fernando Andresen Guimarães, Presidente da Comissão Nacional da UNESCO
Exma. Sra. Manuela Galhardo, Secretária Executiva da Comissão Nacional da UNESCO
Exmo. Sr. Jorge Augusto Paulus Bruno, Director Regional da Cultura

Entre 21 e 23 de Outubro de 2010, na ilha Terceira (Açores), decorreu um denominado Congresso Mundial de Ganadeiros de Toiros de Lide. No evento, foram feitos vários apelos para a legalização, nos Açores, de touradas picadas, bem como foi anunciada, pela Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, a candidatura à UNESCO da Festa Brava da Terceira como Património Imaterial da Humanidade.

Considerando que as touradas para além de não criarem riqueza e de desconceituarem os Açores aos olhos da maioria dos povos do mundo;

Considerando que as touradas em nada contribuem para educar os cidadãos e cidadãs para o respeito aos animais, para além de causarem sofrimento aos mesmos e porem em risco a vida das pessoas;

Eu abaixo-assinado, apelo à UNESCO para que recuse a inscrição da Festa Brava da Terceira como Património Imaterial da Humanidade, o que a acontecer seria um apoio a todos os que naquela ilha pretendem incrementar os maus tratos, através da legalização da sorte de varas e dos touros de morte, e constituiria um autêntico retrocesso civilizacional.

Outubro de 2010

Nome

Local

BI ou Cartão do Cidadão

domingo, 24 de outubro de 2010

Dinheiros públicos para fomento da tortura animal - Ninguém gosta mais de touros do que nós que os torturamos



IX Congresso Mundial de Ganaderos, na ilha Terceira
Festa brava deve resistir a "ataques"

Os intervenientes na festa brava devem resistir aos vários "ataques" que se têm vindo a verificar "por parte de quem não quer compreender este património de Portugal no âmbito da cultura mediterrânica", defende o secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle.

A mensagem do governante foi lida pelo presidente da Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide, João Andrade, ontem, no IX Congresso Mundial de Ganaderos de Toiros de Lide.

As palavras do secretário de Estado da Cultura foram especialmente destinadas aos ganadeiros, que escreveu que o toiro de lide representa esse património "inestimável" que é a festa brava.

Segundo Elísio Summavielle vários documentos importantes, como a declaração da UNESCO sobre a Diversidade Cultural, em 2002, destacam a importância de serem mantidas as tradições de cada povo.

Recorde-se que o Parlamento da Catalunha decidiu proibir a celebração das corridas de touros nesta região de Espanha a partir de 2012, iniciativa que foi fortemente criticada ao longo da primeira manhã do encontro.

Também o presidente da Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide referiu, na abertura do congresso, a necessidade de resistir aos "ataques" de que as touradas têm sido alvo.

Destacou que a existência de touradas garante, em primeiro lugar, a manutenção do toiro de lide, bem como a preservação de vastas áreas com valor ambiental e paisagístico.

"Este espetáculo tem sofrido ataques a nível político e social. Mas o certo é que ser aficionado é manter uma tradição cultural", disse.

Na abertura do congresso de ganadeiros o presidente da Associação Regional de Criadores de Toiros de Tourada à Corda, Duarte Pires, quanto ao confronto entre alguns setores da sociedade e o mundo taurino, referiu: "Ninguém gosta mais de toiros do que nós, que os criamos".
Referiu a relevância do espetáculo taurino na ilha Terceira, com mais de 300 manifestações ao longo do ano.

Também José Parreira, dirigente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, destacou este volume de manifestações taurinas.

Agradecendo o apoio do Governo Regional, patrocinadores e colaboradores, José Parreira referiu o facto de a Tertúlia ter avançado, apesar da crise, com a organização na Terceira deste evento a nível mundial como um passo importante para a ilha. "Podemos, assim, falar de toiros ao mais alto nível", concluiu.

FONTE: DI, 22 de Outubro de 2010

Nota- Numa altura em que o(s) governo(s) corta(m) nos apoios sociais, reduz(em) nos vencimentos este triste evento foi apoiado pelo Governo Regional dos Açores, através da Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário e da Direcção Regional do Turismo e pelas Câmaras Municipais de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória.

sábado, 23 de outubro de 2010

Touradas, património da humanidade ou vergonha para todos nós?


A TWO-HOUR KILLING (français)
Carregado por jeromelescure. - Ver outros videos animais


A Câmara de Angra do Heroísmo, nos Açores, já apresentou o pedido de classificação da Festa Brava da Terceira como Património Imaterial da Humanidade, revelou hoje Andreia Cardoso, presidente da autarquia.
Destak/Lusa | destak@destak.pt

A autarca, que falava na sessão de abertura do IX Congresso Mundial de Ganaderos de Toiros de Lide, a decorrer na Terceira, anunciou que está a decorrer o processo que visa a classificação da 'Festa Brava' desta ilha açoriana.
“Ao longo de 476 anos de história, estamos inquestionavelmente ligados aos toiros”, afirmou a presidente da Câmara, frisando que a festa taurina na Terceira “é um fenómeno”.
Nesse sentido, considerou que este congresso é “um momento importante para Angra do Heroísmo, para os Açores e para Portugal”, não só pelas questões que serão abordadas ao longo de três dias, mas também “como reforço da dinamização do turismo de congressos”.
Na mesa-redonda que se seguiu à sessão de abertura, onde foi analisada a situação económica das ganadarias, estiveram em discussão questões como a rentabilidade da ganadaria de lide, o papel das ganadarias no contexto económico da festa brava e a incidência de fatores políticos, administrativos e reguladores.
O presidente da Asociación de Ganaderías de Lidia, Eduardo Martín-Peñato, em Espanha, defendeu ser necessário “aumentar os rendimentos da participação dos criadores na economia geral da atividade taurina”, que representa em Espanha dois por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e movimenta anualmente cerca de 2500 milhões de euros.
Segundo Martin-Peñato, o rendimento anual dos ganadeiros espanhóis é na ordem dos 87 milhões, o que “não acontece em nenhum outro sector da economia”.
Em Portugal, o cenário das ganadarias “é pouco agradável” do ponto de vista económico, defendeu António Veiga Teixeira, salientando que "as ganadarias têm um peso económico quase nulo” e estão “incapazes de se defender devido a individualismos divergentes”.
Este ganadeiro português defendeu a necessidade de melhorar a qualidade dos espetáculos, que “não atraem patrocinadores nem geram lucros”.
António Veiga Teixeira considerou ainda que os espetáculos em Portugal não têm capacidade para se autopromoverem, “nem mesmo através da publicidade”, que considerou ser "inadequada" e “à moda do século XIX”.
Para inverter este quadro, apelou a uma maior dinamização e organização interna das ganadarias e associações, salientando que “existem perspetivas da divisão no mundo ganadeiro em dois grupos”.
Um seria o grupo dos “ganadeiros de sucesso”, que envolveria “empresários e toureiros” com uma série de interesses “externos à aficion”, enquanto o segundo incluiria “95 por cento das ganadarias portuguesas” e é um grupo que “pode perder dinheiro porque o único lucro que extraem é através das corridas e faenas”.

http://www.destak.pt/artigo/78200-festa-brava-da-terceira-candidata-a-patrimonio-imaterial-da-humanidade

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

ECO- ESCOLAS, A PROPÓSITO DE UM APELO



Depois de ter esvaziado as ecotecas, o actual governo dos Açores parece que terá deixado a educação ambiental a cargo das escolas e através do projecto eco-escolas.

Tendo já participado em seminários eco-escolas, como orador em sessões sobre o tema da energia, pela primeira vez, já que sempre o recusei, faço parte de um eco-conselho da escola onde lecciono.

A minha recusa, como várias vezes expliquei, prendeu-se com o facto de em grande parte das escolas, o projecto estar a cargo de um grupo isolado que não o consegue estender a toda a comunidade escolar e não ter o devido apoio por parte da tutela do ambiente, que o vê apenas como um meio para enriquecer as estatísticas da praxe, das autarquias e dos conselhos executivos das escolas.

Este ano lectivo, para viver a realidade por dentro, aceitei fazer parte do projecto e mantenho o compromisso de trabalhar com os meus alunos ou com alunos de colegas meus.

Mas, a minha primeira experiência, que foi a participação na primeira reunião do eco-conselho, foi frustante. Com efeito, quando olhei à minha volta só vi professores, pois os pais não compareceram, os alunos também não, os funcionários idem, o representante da autarquia também esteve ausente, bem como o/a da SRAM.

TB

Assunto: Programa Eco-Escolas 2010/2011 – Inscrições


A Secretaria Regional do Ambiente de do Mar tem o prazer de convidar a V. escola a participar no Programa Eco-Escolas durante este ano lectivo.


O Programa Eco-Escolas, coordenado a nível nacional pela Associação Bandeira Azul da Europa (Organização não Governamental), é uma iniciativa de âmbito internacional sob a responsabilidade da Fundação para a Educação Ambiental (Fee) que visa encorajar acções e reconhecer o trabalho desenvolvido pelas escolas em benefício do ambiente.


Durante o ano lectivo, as escolas inscritas são convidadas a seguir a metodologia do Programa, constituída por 7 passos fundamentais (em anexo), a abordar os temas de base: Água, Resíduos e Energia, e um dos temas do ano: Biodiversidade, Floresta ou Mar, tendo como temas complementares: Biodiversidade, Ruído, Transportes, Agricultura Biológica e Espaços Exteriores.


Caso exista interesse em participar no Programa Eco-Escolas, a escola deverá colocar a sua inscrição em http://www.abae.pt/moodle/ ou em alternativa enviar ao Gabinete de Promoção Ambiental, até ao dia 15 de Novembro de 2010, a proposta de inscrição em anexo devidamente preenchida e acompanhada da Declaração do Município.


Para mais informações sobre o Programa consulte: http://www.abae.pt e http://www.eco-schools.org.


Com os melhores cumprimentos,


O Director Regional do Ambiente

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O Cagarro tem dono?


Sempre tivemos dúvidas em participar em campanhas envolvendo trabalho voluntário quando as mesmas partem de instituições do Estado. Entre as várias razões possíveis, destacamos o facto de existirem por parte de algumas instituições, por vezes, objectivos ocultos, como:
1- Cooptação de instituições ou pessoas que autonomamente pretendem, de forma altruísta, prestar um serviço à comunidade;
2- Controlo das iniciativas com vista à sua inclusão nos seus relatórios de actividades, chamando a si todo o trabalho desenvolvido;
3- Poupança de dinheiro ao não admitir pessoal para os seus quadros ou ao não fazer contratações, ficando o mesmo disponível para fins de mera propaganda ou para o ceder a organizações “amigas” ou dos amigos;

Não vamos falar, muito, no fracasso, desde o início anunciado, da campanha “Eco-freguesias” já que a quantidade de lixos que temos visto na ilha de São Miguel não tem diminuído. As juntas de freguesia não têm sensibilidade ou capacidade para resolver o problema, as campanhas de sensibilização não surtem os efeitos desejados ou não são acompanhadas das medidas necessárias, como a distribuição de eco-pontos, a recolha eficiente dos mesmos, a não aposta na recolha porta-a-porta e a educação ambiental foi chão que já deu uvas. E mais do que tudo, a lógica que está por trás da política de resíduos está mais do que errada, com efeito a aposta continua a ser na produção e no consumo desenfreado pois em breve teremos a incineração que irá reduzir tudo a zero e irá produzir energia, mesmo que se tenha que forçar o aumento dos consumos ou desinvestir na eficiência energética e nas energias renováveis.

Em Outubro de 2008, surgiu, na ilha de São Miguel, o movimento cívico “Liga dos Amigos da Lagoa do Fogo”, que tinha como objectivo principal a recuperação e preservação daquele património natural da Ilha de São Miguel, e que iniciou as suas actividades, no dia 22 de Novembro, com uma acção simbólica de remoção de espécies exóticas invasoras.
Esperava-se que a SRAM apoiasse a iniciativa e a incentivasse, mas, ao invés, apenas destacou dois vigilantes da natureza (*) para fazer o acompanhamento da acção, não fossem os voluntários, entre os quais um doutorado em botânica, confundir endémicas com invasoras e tempos depois, adjudicou o trabalho de remoção das invasoras a uma associação que curiosamente tem como âmbito de actuação a salvaguarda do Património Ambiental, Histórico e Cultural da Zona Oriental do Concelho da Ribeira Grande (*).

Desconhecemos as razões a que levaram os aderentes da Liga dos Amigos da Lagoa do Fogo a desmobilizarem. Talvez o facto de verem que um dos objectivos da sua iniciativa voluntária foi atingido: o início, por parte das entidades oficiais, da remoção das plantas invasoras da Reserva Natural da Lagoa do Fogo.

A campanha que mais tinta tem feito correr é a do salvamento do cagarro que todos os anos ocorre nos meses de Outubro e Novembro. Pensamos que já estará esclarecida a origem da campanha SOS-cagarro, mas para os mais distraídos aqui fica uma pequena nota:
“a campanha SOS-cagarro foi criada em 1995 pelo Doutor Luís Monteiro, no âmbito do projecto LIFE “Conservação das comunidades de aves marinhas dos Açores”. O que a maioria das pessoas não sabe é que esta campanha surgiu no seguimento de outras duas, também da iniciativa do Doutor Luis Monteiro, que contaram com a colaboração activa dos Amigos dos Açores. Assim, em Março de 1993 foi lançada a campanha "Um espaço para os garajaus" e em Novembro do mesmo ano a campanha "A Escola e o Cagarro", no âmbito da qual foi aplicado um inquérito, sobre a espécie, destinado a alunos das escolas, nomeadamente do 1º e 2º ciclos do ensino básico e distribuídos 10 mil folhetos” (http://lutaecologica.blogspot.com/search/label/cagarro)

Esta campanha, quanto a nós, é a única que terá resultado, quer em termos de salvamento dos cagarros, quer no que diz respeito ao envolvimento de voluntários, os quais têm respondido positivamente quer aos apelos oficiais quer aos das ONGA dos Açores.

Face ao exposto, não se compreende a preocupação em saber quem colabora com quem ou quem recolhe um número maior de cagarros. Se o único objectivo é salvar cagarros, o único pensamento só pode ser como melhor organizar as brigadas nocturnas, tentar cobrir o máximo do território, difundir o mais profusamente possível o apelo e os cuidados a ter no salvamento da espécie e individualmente ou em grupo fazer o que estiver ao alcance de cada um.

O cagarro não tem dono!

T. Braga
Pico da Pedra, 19 de Outubro de 2010

(*) Nada temos contra os dois vigilantes da natureza nem contra a associação referida, enquanto uns estavam a fazer o seu trabalho a associação está a manter postos de trabalho.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal: Dinheiros Públicos patrocinam Touradas!


Dinheiros Públicos patrocinam Touradas!

Em tempo de crise um milhão de Euros para promover a Tauromaquia.

O MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal, denuncia agora e em tempo oportuno aquilo que sempre criticamos: O uso dos nossos impostos para patrocinar um espectáculo degradante em que o homem maltrata cruelmente os animais.

A comunicação social, vem denunciando ao longo das ultimas semanas o dinheiro mal gasto por diversos organismos públicos, sem no entanto referir que só no ano de 2009 pelo menos cerca de 1.000 000 (um milhão) de Euros foram gastos, dos cofres do érario publico, em espectáculos tauromáquicos, por meio de contratos de ajuste directo.

Num Portugal em que a crise está para ficar, onde há fome e o desemprego aumenta diáriamente, continuam alguns a gastar dinheiros públicos sem quaisquer escrúpulos, para o gáudio de um público sedento de ver sangue, tortura e morte de animais.

A Câmara Municipal de Elvas gastou mais de 75.000 Euros, dos quais 65.600 Euros para a aquisição de uma Praça de Touros desmontável para Vila Fernando, também o Município de Portel gastou 74.600 Euros para a compra de uma Praça de Touros amovível, no Alandroal o município gastou 40.000 Euros no aluguer de touros e contratação de Cavaleiros tauromáquicos, dos 92.000 Euros gastos na Azambuja mais de 76.000 foram gastos na aquisição de bilhetes para duas corridas de touros.

Mas os piores exemplos são os de Angra do Heroísmo, que através da Culturangra EEM gastou mais de 275.000 Euros em touradas, a maioria deste dinheiro nas Sanjoaninas de 2009 e da Câmara Municipal de Santarém que só na aquisição de bilhetes para oferta para Touradas e Espectáculos Tauromáquicos dispendeu 168,000 Euros!

Estas ou outras autarquias também gastaram milhares de euros em cada um dos seguintes casos: Na aquisição de ar condicionado para um núcleo tauromáquico, na compra de livros de toureiros, em contratação de touradas, nos cartazes para anunciar as corridas de touros.

A lista poderia continuar num sem fim de casos de outros eventos que directa ou indirectamente serviram para promover o maltrato animal.

É caso para dizer Basta! Não chega que a maioria da população portuguesa condene as touradas? Até mesmo aqueles que são indiferentes não o podem ser quando um País em crise tem indivíduos que fazem mau uso do dinheiro que lhes é atribuido pelo Estado e todos somos penalizados.

Não queremos que o nosso dinheiro seja manchado de sangue inocente. Assim, vem o MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal, solicitar ao Governo que seja posto um fim a este tipo de situações, solicitando a imediata revisão do Código dos Contratos Públicos (CCP) por forma a impedir a subvenção da Tauromaquia, seja por ajuste direto, como nos casos referidos acima, ou por concurso público.

Porto, 17 de Outubro de 2010
MATP – Movimento Anti- Touradas de Portugal

MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal: Dinheiros Públicos patrocinam Touradas!

sábado, 16 de outubro de 2010

Os cagarros e os reaccionários de hoje


Jornal "A Caça", nº 7, 1 de Dezembro de 1936

A leitura de um texto, publicado no jornal "A caça" de 1936, onde os caçadores defendiam que se devia matar o milhafre, a única ave de rapina diurna que nidifica nos Açores, fez-me lembrar que ainda hoje alguns caçadores se consideram a nata da sociedade açoriana.

Com efeito, alguns deles consideram-se como os verdadeiros e únicos defensores do ambiente e das espécies e ao seu vício de matar associam o seu bom gosto de apreciar a tortura de animais, nomeadamente as touradas.

Numa altura em que está em curso mais uma campanha em defesa do(a) cagarro(a) não estranhamos a sua defesa das tradições e dos bons costumes do século XVI. Assim, para eles matar cagarros para petisco é um hábito que devia persistir para todo o sempre.

M.Soares

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Eles dão-nos música



Quarenta e seis mil quinhentos e sessenta e quatro euros por uma música e estamos com o cinto apertado!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Nova via para a Fajã do Calhau “não me parece ser uma intervenção prioritária”


A opinião de João Luis Gaspar, ex- Director Regional do Ordenamento do Território e Recursos Hídricos

Qual a sua opinião sobre a nova via de acesso à Fajã do Calhau? É uma necessidade ou acha tratar-se de investimento dispensável? Não sei qual foi o investimento efectuado nem quais as razões que presidiram à execução de tal caminho, cujo impacte ambiental tem sido amplamente discutido. A Fajã do Calhau é uma zona de alto risco, tal como se encontra definido no Plano Municipal de Emergência da Povoação, mas dado que a sua ocupação se restringe a determinadas épocas do ano, não me parece ser uma intervenção prioritária. Deveria ser proibido as pessoas passarem mais do que alguns dias nas fajãs, dado o perigo geológico de haver desabamentos nestes lugares? A localização de aglomerados populacionais em zonas de elevado risco, como acontece em muitas das fajãs açorianas, ou noutros locais igualmente perigosos, é um problema secular.

Extracto de uma reportagem de Paulo Faustino publicada no Açoriano Oriental de 11 de Outubro de 2010

Nota- Seria interessante conhecer a opinião/pareceres do ex- Director Regional do Ambiente, Frederico Cardigos e do ex- Director Regional do Ordenamento do Território e Recursos Hídricos, Virgílio Cruz

domingo, 10 de outubro de 2010

O ecologismo não tem nada a dizer sobre a greve geral? (*)



As duas centrais sindicais portuguesas, CGTP e UGT, convocaram para o próximo dia 24 de Novembro uma greve geral de protesto contra as medidas anti-sociais tomadas pelo governo nacional, com reflexos na Região Autónoma dos Açores que se traduzem no aumento das desigualdades sociais, em cortes nos apoios sociais, no roubo nos vencimentos de uma parte os funcionários públicos, na supressão de direitos laborais, no aumento do desemprego, etc.

À crise económica e social que atravessamos está associada uma crise ambiental, que é resultado da utilização dos recursos acima dos limites da Terra, no desperdício dos recursos básicos quer materiais,quer energéticos, na contaminação do ar e da água, etc., de que serão sinais a perda da biodiversidade e as alterações climáticas.

A crise económica, social e ambiental resulta do sistema económico vigente que está a exigir dos mais pobres e desfavorecidos mais sacrifícios a fim de satisfazer as exigências dos mercados.

Para ultrapassarmos a situação actual, há a necessidade de se acabar com os discursos vazios de conteúdo e colocar o ambiental e o social com um peso que não seja inferior ao económico.

Assim, não podemos estar de acordo com a forma como os governantes e outros capatazes do sistema pretendem sair da crise. Não aceitamos um recuo a políticas laborais que nos fazem lembrar as do século XIX (precariedade no trabalho, batalhões de desempregados, trabalho mal remunerado, etc.). Repudiamos, também, politicas ambientais que menosprezem as questões ambientais e em que a prioridade é dada ao
moledo económico vigente que serve apenas os interesses de uma minoria.

Embora não concordando com as políticas seguidas pelos governos e discordando das burocracias sindicais e dos aparelhos partidários, os movimentos ecologistas e de defesa do ambiente não podem ficar à margem desta problemática e da necessidade de mobilização em defesa de um outro modelo económico e de outras políticas. Por isso, manifesto o meu apoio à convocatória da Greve Geral.

Pico da Pedra, 8 de Outubro de 2010

Teófilo Braga
(*) Baseado num texto de Ecologistas en Accion

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Amigos dos Açores e dos Animais Visitam Hospital Alice Moderno




Alice Moderno (1867-1946) - uma singela homenagem

“Lembra-te sempre que ao maltratares um animal vais ferir a tua própria dignidade” (Alice Moderno)

Hoje, 5 de Outubro de 2010, quando se comemoram 100 anos de implantação da República, aproveitamos o dia para prestar uma singela homenagem a Alice Moderno.
Mas quem foi Alice Moderna para que estejamos, aqui, a recordá-la?
Para além da sua actividade de jornalista, escritora, agricultora e comerciante, Alice Moderno foi uma mulher que pugnou pelos seus ideais republicanos e feministas, sendo uma defensora da natureza e amiga dos animais.
Como precursora dos actuais movimentos de defesa do ambiente, de que muitos de nós somos membros, Alice Moderno, no início da segunda década do século passado, já pensava que uma árvore de pé poderia ter mais valor do que abatida. Vejamos o que dizia a propósito:
“Plantar árvores é não só amar a natureza. Mas ainda ser previdente quanto ao futuro, e generoso para com as gerações vindouras. Cortá-las ou arrancá-las a esmo, sem um motivo justo, é praticar um acto de selvajaria”(A Folha, 16/2/1913).

“A árvore é confidente discreta dos namorados e a desvelada protectora dos pássaros – esses poetas do ar. A árvore é a maior riqueza da gleba, o maior tesouro dos campos e o maior encanto da paisagem!” (A Folha, 15/3/1914).

Como amiga dos animais, Alice Moderno foi mais sobretudo uma mulher de acção. Com efeito, embora fundada em 1911, a Sociedade Micaelense Protectora dos Animais esteve quase inactiva até 1914, data em que Alice Moderno assumiu a sua presidência. Durante a presidência de Alice Moderno, foram criadas as condições para o funcionamento da SMPA, como a aquisição de uma sede e de mobiliário e foram tomadas medidas conducentes a acabar com os maus tratos que eram alvo os animais usados no transporte de cargas diversas, nomeadamente os que transportavam beterraba para a fábrica do açúcar, e para a educação dos mais novos através do envio de uma comunicação aos professores “pedindo-lhes para que, mensalmente, façam uma prelecção aos seus alunos, incutindo no espírito dos mesmos a bondade para com os animais, que não é mais do que um coeficiente da bondade universal”.
Mas, Alice Moderno não se preocupava apenas com os animais de tiro, pois uma das suas preocupações foi a criação de um posto veterinário para tratamento de todos os animais. A propósito dizia ela:
“Caridade não é apenas a que se exerce de homem para homem: é a que abrange todos os seres da Criação, visto que a sua qualidade de inferiores não lhes tira o direito aos mesmos sentimentos de piedade e de justiça que prodigalizamos aos nossos semelhantes”.
A evolução da sociedade fez com que quase desaparecessem os problemas associados ao transporte de cargas. Hoje toda a nossa atenção deverá recair sobretudo sobre o abandono de animais domésticos, o tratamento dado aos animais de produção e ao retrocesso civilizacional que se está a assistir com a tentativa de introduzir touradas onde não são tradição e de agravar a tortura dos touros bravos, com a legalização da sorte de varas e touros de morte.
Alice Moderno, também não foi indiferente às touradas. Foi convidada e assistiu contrariada a uma tourada, na ilha Terceira, e não ousou comunicar aos seus amigos, considerando-os “semi-espanhóis no capítulo de los toros”, o que pensava pois, escreveu ela, “não compreenderiam decerto a minha excessiva sentimentalidade”.
Na sua carta XIX, referindo-se à tourada a que assistiu escreveu o seguinte:
“É ele [cavalo], não tenho pejo de o confessar, que absorve toda a minha simpatia e para o qual voam os meus melhores desejos. Pobre animal, ser incompleto, irmão nosso inferior, serviu o homem com toda a sua dedicação e com toda a sua lealdade, consumindo em seu proveito todas as suas forças e toda a sua inteligência! (…) Agora, porém, no fim da vida, é posto à margem e alugado a preço ínfimo, para ir servir de alvo às pontas de uma fera, da qual nem pode fugir, visto que tem os olhos vendados!”
“E esta fera [touro], pobre animal, também, foi arrancada ao sossego do seu pasto, para ir servir de divertimento a uma multidão ociosa e cruel, em cujo número me incluo! (…) Entrará assim em várias toiradas, em que será barbaramente farpeada até que, enfurecida, ensanguentada, ludibriada, injuriada, procurará vingar-se, arremessando-se sobre o adversário que a desafia e fere. Depois de reconhecida como matreira, tornada velhaca pelo convívio do homem, será mutilada”.
Que o exemplo de Alice Moderno nos dê forças para os combates em que estamos envolvidos, por uma terra mais limpa, justa e pacífica.

Ponta Delgada, 5 de Outubro de 2010
Teófilo Braga

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

5 de Outubro- homenagem a Alice Moderno


Uma vez que o dia 4 de Outubro é um dia útil, o Grupo pelo Bem Estar Animal dos Amigos dos Açores organizará no dia 5 de Outubro (feriado) pelas 10 horas uma visita ao Hospital Veterinário Alice Moderno, em Ponta Delgada, sito no campus do serviço de desenvolvimento agrário de São Gonçalo, para a qual se convidam todos os interessados a comparecer pelas 9h30 na entrada deste campus, junto ao Laboratório
Rregional de Engenharia Civil e entrada Norte da Universidade dos Açores.

Neste local pretende-se constatar os objectivos e missão deste Hospital Veterinário, bem como prestar uma pequena homenagem à mulher interventiva, poetisa e defensora dos animais que foi Alice Moderno.

domingo, 3 de outubro de 2010

MANIFESTO EM DEFESA DOS ANIMAIS





Desde 1930, em vários países do mundo, o dia 4 de Outubro é dedicado aos animais. Neste dia, são homenageados os nossos amigos animais que, infelizmente, continuam, ainda hoje, a ser desrespeitados por muitos humanos e nalguns casos por entidades públicas que deveriam dar o exemplo à restante sociedade.



Hoje, 4 de Outubro de 2010, o grupo de pessoas individuais e colectivas manifesta a sua preocupação relativamente as seguintes problemas e situações de maus tratos aos animais ao seguinte:




1- Abate de animais domésticos. Todos os anos ultrapassa largamente um milhar o número de animais de companhia (cães e gatos) que são abandonados, acabando na sua maioria por serem abatidos nos canis municipais ou atropelados nas estradas. O esforço que é feito pelas associações de protecção dos animais, que se debatem com faltas de meios e de apoios públicos, acaba por ser inglório pois através dele só uma pequena parte dos animais abandonados consegue um novo lar.



Não estando de acordo com a política seguida actualmente para combater o abandono que tem por principal pilar os abates, pois até hoje não tem resolvido nada, consideramos necessário que a nível regional seja lançada uma campanha de esterilização com vista a adequar o número de animais de companhia ao número efectivo de donos capazes de cuidar deles de forma responsável;




2- Promoção pública da tortura animal. Ao longo dos séculos da história dos Açores, a tauromaquia tem sofrido uma evolução no sentido da diminuição dos maus tratos aos touros, não constituindo qualquer tradição na maioria das nossas ilhas. Em 2009, contrariando a evolução que se assiste a nível internacional, onde aquela actividade é cada vez mais repudiada, e ao arrepio dos ensinamentos da própria história insular, um grupo de deputados pretendeu legalizar a sorte de varas. Gorada a sua intenção, a minoria de industriais que aposta no incremento da tortura animal, tenta ganhar adeptos sobretudo em São Miguel, tendo conseguido promover algumas touradas à corda com a colaboração sobretudo de autarquias e de comissões de festas de cariz religioso.



Considerando que as touradas, qualquer que seja o seu tipo, em nada contribuem para educar os cidadãos e as cidadãs para o respeito aos animais, para além de causarem maus tratos aos mesmos e porem em risco a vida das pessoas, não podemos admitir a na sua realização sejam usados dinheiros públicos;




3- Mortalidade provocada na fauna selvagem. O cagarro é uma ave oceânica que vem a terra apenas durante a época de reprodução. Este período decorre entre Março e Outubro, altura em que as crias já suficientemente desenvolvidas partem com os seus progenitores em direcção ao mar, dispersando-se pelo Oceano Atlântico e regressando apenas no próximo ano. Realizando-se a sua partida de noite, muitas crias são atraídas pelas luzes das nossas vilas e cidades, acabando por cair em terra e ser frequentemente atropeladas se não forem ajudadas.



Considerando a importância que o salvamento do maior número de cagarros tem para a conservação da natureza e o respeito pelos animais, apelamos à participação de todos nas campanhas que ainda este mês serão postas em marcha pelas mais diversas entidades, nomeadamente pelas organizações não governamentais de ambiente.




4- Cativeiro de animais não domésticos. A criação de parques zoológicos nos séculos passados respondia ao propósito de mostrar ao público uma colecção de animais exóticos que de outra maneira nunca seriam vistos nem conhecidos. Na actualidade isto deixou de fazer qualquer sentido. Agora as leis exigem obrigatoriamente aos parques a realização de programas de conservação, educação ambiental e bem-estar animal. Como consequência disto, nos Açores têm vindo a ser fechados núcleos zoológicos que incumpriam estas exigências. No entanto, ainda continua a existir um núcleo zoológico na Vila da Povoação (São Miguel).



Apesar do referido parque encontrar-se já embargado pelas autoridades e apesar de ser de titularidade pública, o recinto continua ainda hoje aberto ao público. Pelo manifesto desrespeito às leis e aos animais, consideramos que o parque deve ser imediatamente fechado e os animais conduzidos a umas instalações apropriadas que garantam o seu bem-estar.




5- Modelos intensivos de produção animal. A exploração agrícola de animais constitui historicamente um importante sector económico nas nossas ilhas. Se bem que os relatos de maus tratos a estes animais têm vindo a diminuir nas últimas décadas, evidenciando uma notável evolução da sociedade, subsistem ainda bastantes situações penosas. Para além disso, a introdução de técnicas de produção intensiva tem vindo a piorar as condições de vida de muitos deles, limitando a sua vida ao reduzido espaço duma gaiola.




Tendo em conta a imagem de proximidade à natureza que tanto caracteriza os Açores no exterior, consideramos que se deve reforçar o modelo tradicional de criação de animais, modelo que garante sempre a mais alta qualidade. Devem também ser criadas e publicitadas novas formas de certificação nas explorações que valorizem devidamente ante o consumidor os seus níveis de qualidade ambiental, alimentar e de respeito pelo bem-estar animal.




6- Falta de respeito com a vida animal. Numa sociedade em que tudo se compra e se vende, os animais são tratados muitas vezes como simples mercadorias e rebaixados à categoria de simples objectos. Só uns poucos animais domésticos conseguem as vezes escapar a esta visão. Na realidade, como já foi demonstrado pela ciência há longos anos, os animais são os irmãos com os quais o homem comparte a natureza. O desrespeito para com os animais é também o desrespeito para com os homens, como partes integrantes da mesma natureza.



Consideramos que o tratamento legal dado aos animais deve fugir da visão redutora que os converte em simples objectos. A nossa sociedade deve evoluir para padrões éticos nos quais os animais sejam respeitados em conformidade com a Declaração Universal dos Direitos dos Animais.




Açores, 4 de Outubro de 2010


Subscritores colectivos:

Grupo pelo Bem-Estar Animal, Amigos dos Açores – Associação Ecológica

CADEP-CN (Clube dos Amigos e Defensores do Património - Cultural e Natural de Santa Maria)

APA - Associação Açoriana de Protecção dos Animais

Amigos da Caldeira de Santo Cristo, Ilha de São Jorge

Gê-Questa - Associação de Defesa do Ambiente

CAES- Colectivo Açoriano de Ecologia Social



Subscritores individuais (por ordem alfabética):



Adelino Luís da Câmara Alves

Afonso Pereira Bernardino

Alberto Carlos Marques Duarte

Alberto Francisco Albertino Monteiro

Alexandra Patrícia Soares Manes

Amália Rosa

Ana Cadete

Ana Catarina Cantante dos Santos

Ana Catarina Soares Carreiro

Ana Cláudia Martins de Melo

Ana Sofia Ferreira

Ana Teresa Fernandes Simões Ribeiro

André Filipe Cabral Leite

Andre Correia

Andrea Fernandes Simões Ribeiro

Andreia Soares de Jesus Leite

António Eduardo Soares de Sousa

António Humberto Serpa

António M. F. Cabral

Arlinda Maria Garcia da Fonte

Armando B. Mendes

Baltasar Ornelas Pinheiro

Bárbara Jacob Oliveira

Bárbara P. Bernardino

Carla Cabral

Carla Viveiros

Carlos Bruno Castanha Gomes

Carlos Couto

Cassilda Teixeira Pascoal

Catarina Furtado

Cecília Santos Alves

Cecília de Sousa Melo- Terceira

Christine Farias

Cidalina do Carmo Lopes Gomes

Clara Raquel Reis Patuleia

Cláudia Albasini

Cláudia Emanuela Vieira Tavares

Cláudia Moniz Tapia

Clara Cymbron

Conceição Melo

Constança Pereira Quaresma

Cristina D'Eça Leal Soares Vieira

Cristina Sofia da Costa Oliveira Machado - Professora - Pico da Pedra

David Santos

Deborah da Cunha Estima

Décio Almada Pereira

Diamantina Barbosa

Diogo Pereira Bernardino

Dolores Oliveira

Duarte Sousa

Edgar Coutinho

Eliene Narducci

Elsa Lobo Ferreira

Elvira Dias de Almeida

Elvira Lameiras

Emanuel de Jesus Ferreira Carreiro

Emília Maria Mendonça Soares

Esmeralda Raposo

Eva Almeida Lima

Evaristo Melo

Filipa D'Eça Leal Soares Vieira Ferreira de Pina

Francisco Luís do Rego Soares Raposo

Gabriela Mota Vieira

George Robert Hayes

Gilberto Melo Pacheco

Gonçalo de Portugal

Helena Alexandra Frazão Tavares

Helena Cabral

Helena Maria Carreiro

Helena Melo Medeiros, S. Miguel

Isabel Marques Ribeiro

Isabel Velho

Inês Barbosa

Joana Augusto Gil Morais Sarmento, Angra do Heroísmo

Joana de Jesus Lopes

Joana D'Eça Leal Soares Vieira da Costa Pereira

João Carlos da Silva Abrunhosa de Carvalho, Ponta Delgada

João Luís Coutinho

João Luis de Sousa Rebelo

João Luís Pacheco Oliveira

João Manuel Hipólito Manes

João Manuel de Sousa Medeiros

João Silveira Sousa

Joaquim Alberto Pereira Bernardino

Joaquim Maria Reis Patuleia Pessoa de Moraes

Jorge Manuel Melo Amaral

José António Resendes

José de Andrade Melo - Professor -Santa Maria

José Estanislau Vale Evangelista

José Manuel N. Azevedo

José Melo

José Moniz Pimentel

Jessica Ann Ferreira

Katerina L´dokova

Laura Paiva

Leonor Pereira Bernardino

Lúcia Maria Oliveira Ventura

Lúcia Travassos

Luís Alberto da Silva Bernardo

Luis Barbosa

Luís Filipe dos Santos Resendes

Luís Manuel Amorim Cordeiro

Luís Manuel Garcia

Luís Miguel Mendonça

Luísa Rocha

Margarida Hilário

Maria Alexandra Janes Morais Cardoso Baptista

Maria Alice de Medeiros Barbosa

Maria do Carmo Barreto

Maria Conceição Salgadinho

Maria Gabriela Serra Medeiros Oliveira - Bióloga - Ponta Delgada

Maria Goretti Medeiros Sebastião

Maria Helena D'Eça Leal

Maria João Fernandes Lopes

Maria José Milheiro

Maria Luisa Rocha Moniz Borges de Sousa

Maria Manuela Carreiro Machado

Maria Natália Melo

Maria Zita Santos Raposo Correia

Maria Vieira Soares

Marina Sécio

Mário Jorge Furtado Arruda

Mario de Sousa Borges

Marta Elisa dos Santos Dutra

Miguel Fontes Cabral

Miguel Franco Wallenstein Teixeira

Mónica Sofia Rodrigues da Cunha Azevedo

Nélia Maria Torres Melo

Nelson Correia

Nuno Teixeira Pascoal

Olga Margarida Gomes Miranda Cordeiro

Patrícia Fraga Serra

Paula Cristina Vieira Tavares

Paula Curi Garnet Andrade Melo - Jurista - Santa Maria

Paulo A. V. Borges

Paulo Jorge Simas Correia

Paulo Mota Machado Bermonte

Pedro Leite Pacheco

Pedro Miguel Baptista Pacheco

Raquel Ramos

Rita Patuleia P. Bernardino

Rui Andrade Lopes

Sandra Câmara

Sara Margarida Correia Cabral

Selma Maria Rezendes Cordeiro

Sérgio Diogo Caetano

Sônia M. de Freitas

Silvia Borges

Sílvia Melo

Sizaltina Rego

Sónia Borges

Sonia Lisboa

Susana Pereira

Teófilo José Soares de Braga

Tiago Patuleia

Vanda Pereira Bregieiro

Vanda Veloso

Vera Sousa

Vitor Correia

Vitor Hugo

Zulmira Almeida

sábado, 2 de outubro de 2010

Infoteca "Alice Moderno"


Este site tem por objectivo apoiar todos os amigos dos animais na sua luta por uma sociedade onde todos sejam respeitados, através da disponibilização de documentação diversa. É também uma homenagem à pioneira da defesa dos animais, nos Açores, Alice Moderno.

De entre as suas "estantes", destacamos as seguintes: Legislação (nacional e regional e autárquico), estudos (Ciências Naturais e Sociais), História, Materiais de Sensibilização, Maus Tratos., Politica(os) e touradas, etc.

A infoteca pode ser consultado aqui: https://sites.google.com/site/infotecaalicemoderno/


Boa consulta

sexta-feira, 1 de outubro de 2010