Pela criação de um Colectivo Açoriano de Ecologistas que tenha por objectivo a reflexão-acção sobre os problemas ambientais, tendo presente que estes são problemas sociais e que a sua resolução não é uma simples questão de mudanças de comportamentos, mas sim uma questão de modelo de sociedade.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Terra Livre nº 5
Já está disponível para consulta o boletim Terra Livre nº 5, relativo ao mês de Fevereiro.
Todos os interessados poderão lê-lo aqui. Também podemos enviar uma cópia por mail.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Obras na Fajã do Calhau são Incentivo à Cultura do Ananás ?
Go Álamo, GO Álamo, it's your birthday, it's your birthday!
Intervenção na Fajã do Calhau foi para eliminar as infestantes??!!
Oh diacho, se eu tivesse sabido disso tinha ido pedir lá os incensos todos para os moer para as estufas... que desperdício!
Então estas imagens que não foram tiradas por mim, nem sei quem as tirou, mas que foram publicadas aqui neste blog há mais de um ano, são apenas e só de trabalhos de remoção de espécies vegetais infestantes. Fantástico.
Eu nem quero pensatr no que vai acontecer quando o Governo reasolver remover as conteiras das barreiras das estradas e das divisões desses pastos todos... É PARA ARRASAR TUDO, TUDO FLAT!
Aliás já me disseram que é essa mesma a intenção do Álamo, não o Forte mas o de Menezes, arrasar tudo, vai ficar tudo com apenas 10 metros acima do nível do mar e depois fica tudo à mesma cota. Vai nascer a Holanda do meio do Atlântico! E é aqui que o projecto ambientalista do nosso Secretário entre em acção, vão-se reduzir em 100% as emissões de Dióxido de Carbono com origem nos automóveis, pois vai ficar tudo a andar de bicicleta nesta nosssa linda planície.
Go Álamo...
Postado por Pedro Rocha
Estraído do Blog Ananás de São Miguel
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
O Mundo às Avessas- Governo Orgulha-se da Obra da Fajã do Calhau
Governo diz que tem orgulho na obra da Fajã do Calhau
O caminho de acesso à Fajã do Calhau, que está a ser aberto em Água Retorta por administração directa dos serviços dos Recursos Florestais, mereceu honras de fotografia e (aceso) debate no primeiro dia de trabalhos da sessão plenária de Janeiro no Parlamento Regional.
O Bloco de Esquerda (BE) apresentou uma proposta de criação de comissão de inquérito parlamentar para apurar responsabilidades no que – nas palavras da deputada Zuraida Soares - é tudo o que não deve ser o rigor e a boa governação, quer dos dinheiros públicos, quer da gestão das obras. Tem sido"à ‘vista’ e por tentativas", sendo que cada uma delas "aumenta mais o crime ambiental" ali praticado, argumentou. "Quanto, como e por quem" se fez esta obra iniciada em Maio de 2006, e que além de não estar concluída tem sido criticada por ambientalistas, é o que o BE quer saber. Assim, a líder bloquista considerou em plenário que "chumbar" a iniciativa "é recusar tornar transparente o que neste momento é nebuloso e duvidoso" e até, acrescentou, poder ser "um caso de polícia". Álamo Meneses, na qualidade de novo secretário regional do Ambiente, advogou estar em condições de esclarecer todas as dúvidas na hora – pelo que não se justifica assim, na sua opinião, a criação de uma comissão eventual. Desde logo, garantindo que a obra tem dono, o Governo Regional, e que sobre o "pretenso crime ambiental" não houve lugar a violação de nenhuma "norma ambiental". Disse ainda que não há razão para suspeitas sobre especulação imobiliária porque o POOC – Plano de Ordenamento da Orla Costeira (por aplicar ao tempo do início da obra) regula a construção e, por fim, que no caso da obra em causa não era exigível um estudo de impacto ambiental. Depois, defendeu que a obra está a ser muito bem feita, sustentada na tradição do que tem sido feito noutros locais como, por exemplo, em fajãs de São Jorge ao longo dos tempos, acrescentando mesmo que iam ter que ser feitas mais noutros locais, citando a Ribeira Quente, em São Miguel, e a Fajã João Dias, em São Jorge. "É horripilante" foi o comentário feito, então, por Zuraida Soares, que Álamo Meneses acusara de não conhecer bem "certos traços da cultura açoriana". Sublinhando que os responsáveis (tutela) se "orgulham da sua obra", que apresenta "grandes dificuldades" e que "do ponto de vista ambiental não veio mal ao mundo", o governante concluiu que até se está a aproveitar retirar plantas infestantes daquela encosta. Uma declaração que provocou burburinho nas bancadas da oposição. Noé Rodrigues, na qualidade de secretário da Agricultura que tutela os serviços que estão a executar a obra, recusou a acusação de que a obra esteja a ser desenvolvida de forma amadora. Quanto a custos, adiantou que o Executivo despendeu até à data 650 mil euros no aluguer de máquinas a privados, em alguns troços. Perante a afirmação, o deputado social democrata Pedro Gomes pediu a transcrição das palavras do secretário regional uma vez que, alegou "considerando o tempo de obra e o montante já gasto de maquinaria, estavam ultrapassados os limites para um ajuste directo". O esclarecimento deste facto assim como a votação da proposta do BE, que conta com os votos favoráveis do PSD, CDU e PPM, ficaram remetidos para hoje devido ao adiantado da hora. CDS vota contra porque, explicou Artur Lima, o BE deve primeiro colocar as dúvidas sobre a obra em requerimento e, caso então não tenha resposta, poderá contar com o apoio dos populares na iniciativa. Pela voz de Catarina Furtado, o PS anunciou ter entregue um projecto de resolução para que a questão seja esclarecida na sede permanente que trata matérias ambientais.
Olimpia Granada, Açoriano Oriental 29 de Janeiro de 2009
Comentário- O que era em surdina um elefante branco para alguns membros do Governo, veja-se o "silêncio" de Ana Paula Marques ou o fugir com o rabo à seringa de José Virgílio Cruz, hoje é considerado por Álamo Menezes um orgulho regional. Se associarmos a afirmação de que a estrada até poderá servir para retirar infestantes com a notícia recente de avançar com uma campanha de combate às infestantes em São Miguel somos levados a pensar que para além da Secretaria Regional das Vacas e Criptomérias a Secretaria Regional do Ambiente poderá a passar a contribuir para a obra em causa.
De quem tramou o ensino na região, penalizando os professores pelo simples facto de estarem doentes, nada temos a esperar, a não ser que a sua presença à frente da tutela do ambiente seja breve. TB
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Lixos no Pico da Pedra
sábado, 24 de janeiro de 2009
Bem-Estar Animal nos Açores
“Não sei se é desconhecimento de causa. As pessoas até podem visitar os Açores com facilidade e verificar como é que os animais são tratados”, disse Noé Rodrigues."(Açoriano Oriental de 23de Janeiro de 2009)
Não digo que seja a maioria, mas aqui vão algumas fotos tiradas hoje, nos arredores de Ponta Delgada, que ilustram bem como vai mal o bem-estar animal nos Açores.
Só peço para que não venham dizer que eu sou "muito urbano".
TB
Não digo que seja a maioria, mas aqui vão algumas fotos tiradas hoje, nos arredores de Ponta Delgada, que ilustram bem como vai mal o bem-estar animal nos Açores.
Só peço para que não venham dizer que eu sou "muito urbano".
TB
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Noé Rodrigues-Secretário das Vacas da Moita
Noé critica associações de defesa dos animais
"O secretário açoriano da Agricultura rejeitou ontem as críticas contra a exposição de vacas na Praça de Espanha, em Lisboa, acusando as associações de defesa dos direitos dos animais de procurarem protagonismo mediático. “A motivação principal (destas associações) parece-me ser a vontade de ter algum protagonismo junto dos órgãos de comunicação social”, afirmou ontem aos jornalistas Noé Rodrigues, reagindo às críticas contra uma acção publicitária do destino Açores, a decorrer na capital portuguesa até ao final da semana, que colocou vacas a pastar na Praça de Espanha.
A Liga Portuguesa dos Direitos do Animal considerou que a acção de promoção turística dos Açores com recurso a animais vivos estava em “total desrespeito pela legislação portuguesa e europeia”.
Também a associação ANIMAL se juntou aos protestos, qualificando a acção de “profundamente infeliz”, pois considera que as vacas foram colocadas “num ambiente urbano profundamente movimentado e stressante totalmente diferente dos pastos de onde estas vacas não deveriam ter sido retiradas”.
“Não sei se é desconhecimento de causa. As pessoas até podem visitar os Açores com facilidade e verificar como é que os animais são tratados”, disse Noé Rodrigues."
Notícia extraída do Açoriano Oriental de 23de Janeiro de 2009
Comentário- Não sei o que tem Noé Rodrigues a ver com a promoção turística dos Açores em Lisboa ou com as vacas que não são açorianas. De Secretário da Agricultura e Florestas Noé Rodrigues passou ser o bombeiro deste governo já que, no caso em apreço, substituiu Vasco Cordeiro e no famoso caso da Fajã do Calhau substituiu José Contente.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Vacas em Lisboa
Liga Dos Direitos dos Animais apresenta queixa: Vacas em Lisboa dão mau nome aos Açores
A Liga Portuguesa dos Direitos do Animal considerou ontem estar em "total desrespeito pela legislação portuguesa e europeia" a exposição de vacas na Praça de Espanha, em Lisboa, no âmbito de uma campanha publicitária do turismo dos Açores.
Em comunicado, a Liga Portuguesa dos Direitos do Animal (LPDA) afirma que "não é admissível" a exposição dos animais ao barulho e à poluição, assim como ao mau tempo que se faz sentir, sem qualquer abrigo para onde possam recolher.
A LPDA cita a necessidade de uma licença camarária de ocupação de espaço e de uma vistoria dos serviços veterinários da autarquia para avaliar a segurança e bem-estar dos animais, assim como a salvaguarda da saúde pública.
Para a LPDA, esta licença "foi passada sem o mínimo respeito por seres vivos", que estarão a ser tratados "como objectos inanimados em exposição" e que esta situação estará em "total desrespeito pela legislação portuguesa e europeia".
As vacas expostas na Praça de Espanha fazem parte de uma campanha para publicitar o turismo dos Açores, que decorre até dia 25 de Janeiro em mais quatro praças de Lisboa, que estão decoradas com elementos alusivos ao arquipélago.
A LPDA afirma que alertou na segunda-feira para a situação a Direcção Regional de Veterinária do Ribatejo e Oeste e o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, tendo estas autoridades ficado "de ir ver a situação".
Correio dos Açores, 22 de Janeiro de 2009
Vacas na Praça de Espanha rendem 180 mil euros à Câmara
A Câmara de Lisboa vai receber 180 mil euros pela ocupação do espaço público da campanha do Turismo dos Açores, que colocou vacas a pastar na Praça de Espanha, revelou à Lusa o vereador do Espaço Público.
A campanha de promoção turística aos Açores, que durará até ao final da semana, usou a Praça de Espanha como pasto para uma série de vacas leiteiras e ocupou com material promocional espaços como a rotunda do Marquês de Pombal.
O Turismo dos Açores pagou à Câmara em taxas de ocupação do espaço público cerca de 180 mil euros, disse à Lusa o vereador do Espaço Público, José Sá Fernandes.
“É uma campanha engraçada”, afirmou Sá Fernandes durante a conferência de imprensa que se seguiu à reunião do executivo municipal, acrescentando gostar “imenso” dos Açores.
O vereador independente e ex-presidente de Câmara, Carmona Rodrigues, manifestou, por outro lado, “perplexidade” pela “presença de gado vacum a pastar na Praça de Espanha”.
Carmona Rodrigues não contesta a promoção do destino turístico, mas considera que não será “a melhor forma de o fazer”.
O vereador comunista Ruben de Carvalho considerou tratar-se de uma “iniciativa curiosa” e sublinhou não terem sido prestadas informações sobre as contrapartidas para a autarquia.
domingo, 18 de janeiro de 2009
Agenda para 2009
Uma agenda para 2009, editada pelas Ecotecas de Ponta Delgada e Ribeira Grande, promove a poupança de energia.Com fotografias de Duarte Sousa e Diogo Caetano, da Associação Amigos dos Açores, a edição contou com o apoio da SRAM.
Fonte: Blog Educar para a Energia.
O Metrosídero do Campo de S. Francisco
Assinado por Octávio do Couto Sousa, o jornal Correio dos Açores publicou, hoje, um interessante artigo intitulado "Coisas do nosso "meio ambiente": O Metrosídero do Campo de S. Francisco".
Deixo aqui um pequeno excerto:
"O metrosídero é uma espécie originária da Nova Zelândia, phoutukawwa, é o seu nome indígena, que quer dizer “salpicada pelo mar”. Os ocidentais utilizam os abundantes ramos floridos nas decorações do natal e até lhe chamam “Árvore de Natal da Nova Zelândia”
Quem o trouxe para S. Miguel, por mais que procuremos nas cartas de José do Canto, não o vemos mencionado. Deduzimos que tenha sido António Borges o seu introdutor, visto que o fazia sempre com muitos segredos, em competição com aquele seu amigo e José Jácome.
A realidade é que se adaptou muito bem aos terrenos de São Miguel onde ao longo de muitos anos tem vindo a provar a sua grande resistência aos ventos fortes, e em especial, ao salgado, tendo sido por isso muito utilizada em grandes sebes de abrigo da beira mar.
Trata-se porém duma espécie grande consumidora de água e nutrientes do solo, razão porque ao longo dos anos foi sendo substituída, nas sebes vivas das quintas, por outras menos esgotantes, tais como a banksia e o incenso.
Estas, com crescimentos mais rápidos e mais fáceis de moldar em sebe.
Era frequente observar-se, nas quintas antigas, que a uns poucos metros da sebe, nada medrava.
Também é chamada “árvore do fogo”, pelas abundantes e bonitas flores vermelho vivo, o que entre nós acontece nos meses de Maio ou Junho, mormente nas copas mais expostas ao sol.
...
É planta em que devemos continuar a apostar nas decorações da beira mar.
Ei-los, lindíssimos, nos quintais da Rua da Boa Nova, na Calheta, virados à Avenida Dr João Bosco Mota Amaral, onde a Câmara Municipal, em boa hora, mandou plantar uns tantos na zona verde que a ladeia.
Se algum reparo podemos fazer, limitar-nos-emos a sugerir que, nos lugares de solos pobres, pedregosos ou em passeios construídos sobre inertes, se tenha alguma preocupação com a alimentação das árvores.
É fácil a sua propagação por semente. Nos viveiros dos serviços florestais, em tempos idos, mais não se produzia por não haver solicitações que justificassem tal preocupação.
Predomina entre nós o “Metrosíderos robusta” A. Cunn., embora se possa encontrar, em alguns parques, o “Metrosíderos tomentosa”, de porte menos majestoso, mas também muito decorativo."
O texto completo pode ser lido aqui.
Nota- Como não há bela sem senão o metrosídero tem vindo a espalhar-se junto ao litoral, pelo que o seu controlo é uma medida que, mais tarde ou mais cedo, vai ter de ser equacionada.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Assembleia Regional vai discutir a Fajã do Calhau
No próximo dia 27 de Janeiro, a Assembleia Legislativa Regional vai discutir uma proposta do Bloco de Esquerda de criação de uma comissão de inquérito às obras da Fajã do Calhau, ilha de São Miguel.
De acordo com aquela força política, as obras da estrada arrancaram, em Maio de 2006,“aparentemente sem projecto nem orçamento, sem estudo de impacto ambiental, sem garantia de viabilidade técnica e sem ponderação de custos/benefícios para a população”.
Vamos estar atentos à votação, nomeadamente ao sentido do voto dos deputados "ambientalistas".
Esta obra é claramente uma obra do regime do Bloco Central já que a Câmara Municipal da Povoação (PSD) sempre pronta a fazer "oposição" ao governo PS e o PSD nunca se pronunciaram sobre a mesma.
Dizem as más línguas que a mesma benefecia igualmente clientelas partidárias de coloração laranja e rosa.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Morre Arne Naess, filósofo norueguês inventor da 'ecologia profunda'
OSLO (AFP) — O filósofo norueguês Arne Naess, criador do conceito de "ecologia profunda", faleceu nesta segunda-feira aos 96 anos de idade, informou nesta terça-feira seu editor.
Militante pacifista e professor mais jovem já contratado pela Universidade de Oslo, quando tinha 27 anos, Arne Naess passou a se dedicar à ecologia no início dos anos 70. Em 1973, elaborou o conceito de ecologia profunda, cuja teoria radical considera que o homem não tem direito superior à exploração da natureza em relação dos outros seres vivos.
"A ecologia profuda é um movimento segundo o qual não se deve fazer o bem pela natureza pelo interesse do ser humano, e sim pelo planeta em si", explicou Naess em uma entrevista publicada no site da Universidade de Oslo.
Nascido na capital norueguesa em 1912, Naess se formou em filosofia em 1933 antes de continuar seus estudos em Paris e Viena. Era casado e tinha dois filhos.
Alpinista, em 1950 fez parte da primeira equipe a alcançar a cúpula do monte Tirich Mir (7.708m), no Paquistão.
"Arne era uma pessoa muito aberta, não muito ortodoxa, interessada por todos os temas. Além de ser um filósofo igualmente reconhecido, se tornou um pai espiritual para os noruegueses sobre o modo como concebem suas vidas", disse à AFP seu editor, Erling Kagge.
Arne Naess, que morreu durante o sono, preservou sua lucidez e o trabalho até o fim de seus dias, tendo publicado sua última obra em 2006.
Texto e foto extraídos daqui: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5g_4OC3HPLZ1XGUNcU3JYtmD07lDw
domingo, 11 de janeiro de 2009
Eco-escolas Bate Recorde Nacional e Comentário a Propósito
O Eco-Escolas atinge nos Açores a maior taxa de implementação do programa em Portugal e uma das mais elevadas na União Europeia.
Os dados foram veiculados ao AO online por Álamo Menezes, Secretário Regional do Ambiente e do Mar, garantindo ser uma situação de "orgulho para as escolas e concelhos executivos". O projecto Eco-Escolas atingiu neste ano lectivo a adesão de 106 estabelecimentos de ensino da Região, permitindo melhorar a consciência ambiental da comunidade escolar ao implementar boas práticas no relacionamento com o ambiente. O projecto é destinado fundamentalmente às escolas do ensino básico, apresentando como objectivos "encorajar acções e reconhecer o trabalho desenvolvido pela escola em benefício do ambiente, visando a aplicação de conceitos e ideias de educação ambiental à vida quotidiana da escola".
O projecto também permite às escolas implementar programas curriculares de actividades ligadas ao meio ambiente. O programa é implementado sob a responsabilidade da Associação Bandeira Azul da Europa – Secção Portuguesa da Fundação para a Educação Ambiental (Fee), e tem vindo a ser desenvolvido nos Açores com o apoio da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar através da sua Rede de Ecotecas. O Eco-Escolas pretende, ainda, estimular junto das futuras gerações o hábito de participação em processos de decisão e a tomada de consciência da importância do ambiente no dia-a-dia da vida pessoal e familiar.
O programa pode ser adoptado por qualquer escola que se inscreva e que siga a sua metodologia, e o seu carácter flexível permite a cada estabelecimento encontrar uma forma própria de alcançar o galardão Eco-Escola (Bandeira Verde). Álamo Menezes sublinhou ao AO online que as vantagens deste programa destacam-se a "curto e longo prazo", porque os jovens "são uma geração mais bem educada para o meio ambiente do que as gerações anteriores". "As crianças têm uma consciência ambiental muito melhor e levam esses conhecimentos para as suas famílias. É comum verificar as crianças a terem comportamentos exemplares ao lado de adultos, nomeadamente a colocarem os papéis no lixo", destacou o secretário regional do Ambiente e Mar. A Direcção Regional da Juventude também implementa programas relacionados com educação ambiental mas dirigido a adolescentes que se inscrevem nos programas de Ocupação de Tempos Livres (OTL). "É um programa com objectivos coincidentes mas dirigido a um público adolescente que se encontra em idade escolar", frisou o responsável do executivo.
Luís Pedro Silva
Açoriano Oriental, 10 de Janeiro de 2009
Comentário
Este projecto bem como a educação ambiental que se faz nos Açores mereciam uma reflexão aprofundada que por falta de disponibilidade não vai ser feita aqui. De qualquer modo, seguem algumas notas:
1-O projecto Eco-escolas é o que é, devido ao trabalho voluntário de alguns professores que contou nos últimos anos com o apoio de alguns directores das ecotecas;
2-O apoio que aqueles têm tido da tutela do ambiente contrasta com as dificuldades que têm sido levantadas pela Secretaria Regional da Educação;
3-Em algumas escolas o projecto não é assumido pelos Conselhos Executivos, ficando-se por um projecto marginal desenvolvido por um ou dois professores e envolvendo apenas uma ou outra turma;
4-O galardão “Bandeira Verde” está banalizado, já que é atribuído (?) a “qualquer” escola que faça uma ou duas actividades e que apresente o relatório final. Quanto a nós, para que tal acontecesse seria necessário que houvesse um envolvimento significativo na escola e que alguns parâmetros do seu desempenho fossem alterados, como redução do consumo de energia, de papel ou de água, limpeza dos espaços interiores e exteriores, etc.;
5-Em relação à Educação Ambiental, desde o início houve algum voluntarismo na sua implementação, mas nunca houve uma reflexão séria sobre o que se pretende com ela, e nunca houve um plano ou estratégia regional. O único documento que conhecemos é um “Plano Estratégico” publicado no boletim Ecológico, nº 10, de Setembro/Outubro de 1999, assinado por Eduarda Goulart, que nunca foi suficientemente divulgado e nunca foi alvo de qualquer discussão pública.
6-A própria rede de ecotecas tem sido criada sem estar sujeita a um plano pensado. Vejamos dois exemplos:
a.Depois de anunciada a sua abertura para o primeiro trimestres de 1998( ver “Ecológico nº1,Fev/Mar de 1998), a primeira Ecoteca para Santa Maria ela veio a ser implantada no Pico em 1999;
b.Nunca houve qualquer explicação ou justificação aceitável para a instalação da Ecoteca da Lagoa. Com efeito, o concelho da Lagoa, pela sua dimensão, pelo número de crianças em idade escolar, pela sua proximidade a Ponta Delgada não deveria ser uma prioridade. Pelo contrário, já existindo o Centro de Interpretação do Priôlo no Nordeste fazia todo o sentido que a terceira ecoteca em São Miguel, depois da da Ribeira Grande e da de Ponta Delgada, ficasse instalada em Vila Franca do Campo ou na Povoação
Teófilo Braga
sábado, 10 de janeiro de 2009
Ecologistas en Acción Extremadura condena o ataque terrorista contra Gaza
El ataque de momento, ha dejado 271 muertos y más de 800 heridos en un brutal ataque que no tenía otro objeto que la masacre indiscriminada de personas y la fragmentación total de la población palestina. Este tipo de actuación no puede resolver ningún conflicto, más bien al contrario, lo único que puede hacer es exacerbar el odio en la zona.
La organización ecologista denuncia a su vez la actuación de las dos principales potencias mundiales: EEUU, que siempre ha defendido los intereses del sionismo y la UE, que se ha limitado a pedir un “alto el fuego” dando una imagen de neutralidad ante lo que está siendo una masacre. Esto demuestra el doble rasero con el que miden la UE y EEUU la actuación de los diferentes países, ya que existen algunos que practican sistemáticamente el terrorismo de estado, como Colombia o Israel, que son considerados aliados y otros que, sin el bagaje asesino de los dos anteriores, son acusados de terrorismo.
Ecologistas en Acción Extremadura apoya, en estos duros momentos al pueblo palestino y a todas las iniciativas de la región que, desde la no-violencia, tratan de acabar con el conflicto que existe en la zona, como las mujeres de negro israelí, que en estos momentos de violencia descontrolada, son más que nunca un ejemplo de cómo enfrentarse a la injusticia y al poder.
Extraído daqui: www.kaosenlared.net/noticia/ecologistas-accion-extremadura-condena-ataque-terrorista-contra-gaza
Etiquetas:
Ecologistas en Acción,
Israel,
não- violência,
Palestina
Cooperativa Bio-Azórica
Fomentar a produção biológica e facilitar os processos de certificação aos empresários açorianos que investem neste sector é um dos principais objectivos da cooperativa BioAzórica que promove o curso “Controle de qualidade em modo de produção biológica MPB”.
A formação, ministrada pela SGS, decorre nos dias 22 e 23 de Janeiro, em Angra do Heroísmo e apesar de direccionada a técnicos, está aberta a empresários e aos produtores da região que actualmente totalizam 31 explorações biológicas certificadas.
Os números oficiais, recolhidos junto da Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário, apontam para a existência de 31 produtores biológicos com certificação (treze em São Miguel, dez na Terceira e 8 em São Jorge), ocupando 100 hectares no território açoriano.
Comparando com dados de 2006, que apontavam para a existência de 15 explorações certificadas nas ilhas (9 em São Miguel, 3 na Terceira e 3 em São Jorge), o crescimento duplicou, porém, as entidades promotoras da agricultura biológica acreditam que este número possa ser maior.
Em declarações à “União”, Marcela Sobral, colaboradora da BioAzórica e aluna de Mestrado em Educação Ambiental da Universidade dos Açores, afirma que a cooperativa que promove, dias 22 e 23 deste mês, em Angra, o curso “Controle de qualidade em modo de produção biológica MPB”, refere que “na realidade existem mais produções biológica do que as que estão certificadas”.
Ajudar os produtores no processo legal de certificação dos seus investimentos é o principal objectivo da formação, bem como a compreensão dos processos de controlo para a obtenção dessa certificação e dos critérios que são avaliados para a garantia de qualidade da produção.
Ao longo do verão de 2008, a cooperativa realizou um levantamento sobre as práticas agrícolas locais, deslocando-se a cinco ilhas do grupo central, para avaliar as especificidades e potencialidades da agricultura biológica nessas ilhas.
O investimento em acções de formação para a certificação desses produtos relevou-se uma necessidade levantada pelos próprios produtores.
A “falta de informação”, aponta, acaba por ser um dos entraves.
“Queremos incentivar o processo de certificação, não só pelo carácter legal, mas no sentido de incentivar os produtores nas suas explorações e garantir a qualidade dos bens ao consumidor”, explicou a mestranda em educação ambiental da Universidade dos Açores.
Culturas “holísticas”
De acordo com a FAO (Food and Agriculture Organization), a definição de agricultura biológica traduz-se num “sistema de produção holístico, que promove e melhora a saúde do ecossistema agrícola, ao fomentar a biodiversidade, os ciclos biológicos e a actividade biológica do solo”.
Ou seja, trata-se de uma produção que privilegia o uso de boas práticas de gestão da exploração agrícola, em lugar do recurso a factores de produção externos, conseguido, “através do uso de métodos culturais, biológicos e mecânicos em detrimento da utilização de materiais sintéticos.”
Aumentar o número de produtores biológicos é, pois, uma das principais metas da cooperativa BioAzórica nos Açores, com base na sustentabilidade económica e ambiental deste mercado no arquipélago.
Criar sustentabilidade e valor acrescentado
Segundo a BioAzórica, o crescimento dos produtos biológicos vai acabar por trazer valor acrescentado quer aos produtores, quer aos consumidores.
“Todos têm a ganhar a médio/longo prazo”, aponta a colaboradora da cooperativa.
A formação, de 16 horas, informa, é dirigida a técnicos do sector, mas está aberta à população em geral.
O Grupo SGS (Société Générale de Surveillance S.A), entidade formadora do curso que será ministrado na DRDA e cujas inscrições já se encontram abertas, é uma das maiores organizações mundial no domínio da inspecção, verificação, análise e certificação.
Nos Açores, a entidade certificadora com maior implantação é a SOCERT - PORTUGAL - Certificação Ecológica, Lda.
Bioazórica com banca no mercado de Angra
A cooperativa BioAzórica detém actualmente 20 sócios, e apesar de ter sido criada em 2001, só no início de 2008 desenvolveu com regularidade as suas actividades.
Actualmentem um dos espaços mais visíveis da sua acção está na banca com produtos biológicos que ocupam no Mercado Municipal de Angra do Heroísmo.
“Temos à venda os produtos biológicos que os nossos agricultores produzem e criamos vantagens para os nossos associados na aquisição dos mesmos”.
Marcela Sobral explica que a cooperativa é composta por produtores e por consumidores.
Além de um serviço de entrega à porta desses produtos, a cooperativa tem acordado parcerias para a venda dos seus produtos em mercados e estabelecimentos de venda locais, bem como em restaurantes.
(In A União)
Extraído de: Desertos e Desertificação Jan 10, 2009
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Degradação
Na Ajuda da Bretanha, ilha de São Miguel, continua a degradar-se este belo exemplar do património cultural açoriano.
Sabendo-se que rios de dinheiro têm sido gastos na construção de espaços de comes e bebes, caminhos de acesso a lado nenhum, zonas pouco balneares, não haveria uns trocos para a recuperação deste moinho?
Aqui fica este recado ao Governo Regional dos Açores, à Câmara Municipal de Ponta Delgada e à Junta de Freguesia local.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Consumismo, Irresponsabilidade e Desleixo
As fotografias que abaixo se apresentam,foram tiradas ontem de manhã, no Pico da Pedra. A situãção hoje é a mesma e disseram-nos que não é muito diferente do que tem acontecido nos últimos tempos.
Fruto do consumismo, fomentado pelo sistema capitalista,resultado da irresponsabilidade de quem devia ser cidadão e pelo desleixo dos eleitos, a todos os níveis, as fotos são uma amostra da errada política de gestão de resíduos que temos nos Açores.
Fruto do consumismo, fomentado pelo sistema capitalista,resultado da irresponsabilidade de quem devia ser cidadão e pelo desleixo dos eleitos, a todos os níveis, as fotos são uma amostra da errada política de gestão de resíduos que temos nos Açores.
Subscrever:
Mensagens (Atom)