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No Caminho do Comboio vai surgir uma nova urbanização inimiga do Ambiente, como se pode confirmar pelas fotografias que envio em anexo.
O núcleo de árvores, visível na primeira fotografia (23.03.08), desaparecerá completamente se não forem tomadas medidas imediatas para pôr fim à destruição iniciada de forma manhosa no sábado (30.08.08).
Infelizmente já não é possível salvar as abacateiras e o loureiro, mas ainda é possível preservar o eucalipto monumental, pertencente a uma espécie indígena da Austrália e rara na Madeira.
Do Eucalyptus robusta só houve tempo para esgaçar dois ramos, pelo que a Câmara ainda está a tempo de o manter de pé e com boa saúde, para que possa continuar a desempenhar a sua função ornamental e ecológica. É importante referir, que, para além do impacto positivo na paisagem, o eucalipto tem funcionado como refúgio para corujas, que nidificam na sua
enorme copa e caçam ratos na área envolvente.
Não podemos continuar passivamente a assistir à erradicação das manchas verdes do tecido urbano do Funchal.
Saudações ecológicas,
Raimundo Quintal (Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal)
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