domingo, 31 de julho de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O associativismo ambiental nos Açores


O movimento ambientalista tem as suas raízes nos movimentos naturalistas surgidos no século XIX que se preocupavam com a evolução da civilização e pretendiam essencialmente preservar a natureza selvagem. Hoje, para além do referido, algumas associações põem em causa a “religião” do progresso técnico-científico e o insustentável modo de vida.

Na evolução do movimento ambientalista açoriano, podemos considerar as seguintes fases: a conservacionista/naturalista (1963-1981), a do “Nuclear e caça aos cetáceos? Não, Obrigado!” (1982-1988), a da “Organização e pragmatismo” (1989-1995) e a da “instrumentalização e da prestação de serviços”.

Leia o resto do artigo aqui:http://www.mundoacoriano.com/index.php?mode=noticias&action=show&id=143

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Algar do Pico Queimado



Foto de L.N.
Ribeira Grande, 25 de Julho de 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Árvores de Angra do Heroísmo são sacrificadas




Os gemidos da árvore



A árvore está em pé, no meio das planuras,

Cheia de riso e flor, verduras, passarinhos.

- Ela é o guarda-sol dos frutos e dos ninhos.

- É o tecto nupcial das conversadas puras.



O humilde cavador que foiça as ervas duras

Dos broncos matagais e escalrachos maninhos,

Sob ela faz seu leito, ao cruzar os caminhos,

Torrados da soalheira ou nas sombras escuras.



Contudo, o Homem ingrato esquece a árvore amiga,

E prefere a cidade e a balbúrdia inimiga,

Onde a alma corrompe em orgias triviais.



mas a árvore lá fica, a espreitar nas ramadas,

Como a mãe lacrimosa, a olhar sempre as estradas,

- a ver se o filho volta à cabana dos pais!



Gomes Leal

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Lixeira junto à Vigia das Feteiras (São Miguel)



Caminho antigo Santa Clara-Feteiras, 18 de Julho de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Energias


1- Dúvidas
De vez em quando sou surpreendido pela satisfação de algumas pessoas ao tomarem conhecimento, pela comunicação social, dos êxitos (lucros) alcançados pela empresa que nos Açores tem o monopólio da produção de electricidade. Não sendo estas pessoas accionistas, não entendo a razão do entusiasmo quando se trata apenas da distribuição de dividendos.
Não apresentando preocupações ambientais ou não sendo estas publicamente conhecidas, também não percebo a sua entrada em “transe” sempre que é anunciada a produção de mais um quilowatt-hora de electricidade renovável, mesmo quando esta não compensa o aumento do consumo doméstico ou não.
Nos últimos tempos, tenho ouvido falar num projecto que irá transformar a Graciosa numa ilha cem por cento renovável no que diz respeito à produção de electricidade. Se para mim tanto me faz que seja aquela ilha ou outra qualquer ou o ilhéu das Cabras, para outras pessoas, sobretudo para as que sofrem de algum bairrismo doentio, tal não é justo.
Assim, para alguns, a ilha eleita deveria ser Santa Maria, a ilha do Sol, pois foi a primeira a ser descoberta, por ter sido a primeira a possuir um parque eólico nos Açores e a segunda, em Portugal, logo a seguir à ilha de Porto Santo, e a energia solar ser a energia do futuro.
Para outros, devia ser a ilha das Flores a escolhida, pois actualmente já é a mais renovável ou a ilha do Corvo que é a mais pequena e menos populosa, sendo a meta, portanto, mais facilmente alcançável e por haver que desde há muitos anos projectos ou estudos (um deles megalómano) para o efeito.
Por último, não queria acreditar, há quem ache que a aposta devia ser na ilha Terceira, por duas razões: a primeira porque o projecto geotérmico está a correr, como se sabe, muito bem e a segunda por razões de fomento turístico já que seria possível anunciar a realização de touradas artísticas, sustentadas por apoios públicos diversos, e renováveis.

2- Certezas?
A certeza que tenho é que a aposta não deve passar apenas pelo uso de fontes renováveis e muito menos quando a produção se faz de forma centralizada e concentrada nas mãos de um só grande produtor, restringindo-se aos restantes a produção para auto consumo e de migalhas para injecção na rede. O físico Fritjof Capra, sobre este assunto, afirma mesmo que “o poder político das companhias de serviços públicos, relutantes em renunciar ao monopólio na produção de electricidade, é hoje o principal obstáculo ao rápido desenvolvimento das novas tecnologias solares”.
O caminho, como muito bem escreveu, em 2007, Eduardo Oliveira Fernandes, Professor Catedrático da FEUP e ex-consultor da ARENA e do Governo Regional dos Açores, tem de passar pela redução dos consumos que só “deverão crescer em correspondência com a necessidade do crescimento económico”. Mas este é um caminho que não agrada aos decisores políticos e “que abafa os delírios dos ‘vendedores de energia', em geral, navegadores de grandes naus”.
Entre nós, não tem havido uma aposta séria na redução de consumos. Pelo contrário, no que diz respeito à energia, e não só, o que se fomenta é a bulimia. Embora tenha muitas dúvidas na afirmação que faz relativamente à responsabilidade social das empresas que quanto a mim, muitas vezes, esconde a prática do chamado “greenwashing”, referindo-se a um caso concreto que pode ser aplicado à situação geral dos Açores, o professor Eduardo Oliveira Fernandes escrevia “…É caso para dizer que também aqui há lugar a falar de falta de cultura. A cultura ambiental, holística, que envolve a gestão racional, sustentável (?), de todos os recursos e que é pressuposto da atitude pró eficiência. Note-se que eficiência não é poupança, restrição ou austeridade mas é um exercício de saciedade, de racionalidade tecnológica, de responsabilidade social. Não entendemos, apesar de tudo, já bastante bem o que é a responsabilidade social em relação ao ambiente? Pois bem, incluamos a energia porque energia é ambiente “.
Se a curto prazo a aposta, em termos energéticos, terá de passar pelo consumo mais racional de energia, pela utilização mais inteligente das fontes não renováveis e pela utilização das fontes renováveis, a longo prazo, segundo Capra para “resolver a crise não necessitamos de mais energia, o que apenas agravaria nossos problemas, mas de profundas mudanças em nossos valores, atitudes e estilos de vida”.

T. Braga

Correio dos Açores, 20 de Julho de 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ENTRA EM ACÇÃO: AÇORES LIVRES DE TRANSGÉNICOS



Depois da petição em curso (http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N9685), continue a alertar as autoridades para a necessidade de Declarar os Açores como Zona Livre de Transgénicos.

Se concordar com a iniciativa poderá enviar o texto abaixo com ou sem alterações ou outro texto original para os seguintes endereços:

Presidentes: presidente@alra.pt, presidencia@azores.gov.pt
Deputados: apascoal@alra.pt, alsilva@alra.pt, aparreira@alra.pt, bchaves@alra.pt, boliveira@alra.pt, bmessias@alra.pt, cmendonca2@alra.pt, cfurtado@alra.pt, cpavao@alra.pt, dcunha@alra.pt, dmoreira@alra.pt, fcesar@alra.pt, fcoelho@alra.pt, gnunes@alra.pt, hjorge@alra.pt, irodrigues@alra.pt, jmgavila@alra.pt, jlima@alra.pt, jrego@alra.pt, jsan-bento@alra.pt, lmachado@alra.pt, lrodrigues@alra.pt, hrosa@alra.pt, namaral@alra.pt, pbettencourt@alra.pt, plalanda@alra.pt, rcabral@alra.pt, rveiros@alra.pt, vbettencourt@alra.pt, asantos@alra.pt, amarinho@alra.pt, apcosta@alra.pt, aventura@alra.pt, cbretao@alra.pt, calmeida@alra.pt, clopes@alra.pt, cmeneses@alra.pt, dfreitas@alra.pt, falvares@alra.pt, jbcosta@alra.pt, cpereira@alra.pt, jmacedo@alra.pt, jfernandes@alra.pt, lgarcia@alra.pt, mmarques@alra.pt, pgomes@alra.pt, rramos@alra.pt, alima@alra.pt, prosa@alra.pt, lsilveira@alra.pt, prmedina@alra.pt, amoreira@alra.pt, jcascalho@alra.pt, zsoares@alra.pt, apires@alra.pt, pestevao@alra.pt
Bcc: , , , , , , , , , , , "Baluarte" , "Correio Insular" , "Diário dos Açores" , "Faial on Line" , "Jornal Diário" , "Portuguese Times" , "Terra Nostra" , amigosdosacores@amigosdosacores.pt, gequesta@gmail.com, terralivreacores@gmail.com



Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA)

Exmo. Senhor Presidente do Governo Regional dos Açores

Exmos. Senhores Deputados

Como é do conhecimento público, 60% dos europeus sentem que precisam de mais informações antes que seja autorizada a plantação de Organismos Geneticamente Modificados (OGM), que actualmente é feita pois os decisores têm dado mais importância ao lobby dos produtores do que ao interesse público.
Considerando que não são suficientemente conhecidos os efeitos dos OGM na saúde e no ambiente, e até que a ciência garanta que os mesmos não têm efeitos negativos, venho solicitar que a Assembleia Legislativa Regional dos Açores declare, imediatamente, a Região Autónoma dos Açores como Zona Livre de cultivo de OGM.

(Nome)
E se achar por bem

(Nº de identificação)
(Local)

domingo, 10 de julho de 2011

O Nuclear continua a matar- Em memória de Fernando Pereira




Fernando Pereira

A 10 de Julho de 1985 foi assassinado pelos Serviços Secretos franceses o fotógrafo português Fernando Pereira, activista do Greenpeace.

Na altura do afundamento do Rainbow Warrior o Greenpeace tentatava desmascarar os E.U.A. e a França em relação aos testes nucleares realizados no Pacífico.

Para saber mais clique aqui e aqui

Fukushima, a pior catástofe da civilização insustrial

Se confirma que Fukushima es la peor catástrofe de la civilización industrial
“Tenemos 20 núcleos expuestos, los tanques de combustible tienen varios núcleos cada uno, es decir, un potencial que hay que liberar 20 veces mayor que el de Chernóbil..."




Hasta ahora dentro de las catástrofes industriales la palma se la llevaba Bhopal, India, por la contaminación química y Chernóbil en la URSS por la contaminación radiactiva.
Ya informamos en boletines anteriores de la opinión de varios científicos que advertían que Fukushima podría ser peor que Chernóbil.
Entre ellos estaban Alexei Yablokov [1]y Chris Busby, del Comité Europeo de Riesgos de Radiación. [2]
Su opinión está siendo confirmada por científicos importantes de Estados Unidos.
Uno de ellos es Arnold Gundersen exvicepresidente de la industria nuclear USA, operador licenciado de reactores con 39 años de experiencia en el diseño de plantas nucleares y en la administración y coordinación de proyectos en 70 plantas de energía nuclear en todo EE.UU. Gundersen ha reconocido que "Fukushima es la peor catástrofe industrial de la historia de la humanidad…”
Sus declaraciones en una reciente entrevista[3] merecen citarse in extenso:
“Fukushima tiene tres reactores nucleares expuestos y cuatro núcleos de combustible expuestos … Probablemente hay el equivalente a 20 núcleos de reactores nucleares que necesitan desesperadamente que los enfríen y no hay medios para enfriarlos efectivamente … El problema es cómo mantenerlos fríos. Están vertiendo agua y el problema es qué van a hacer con el desecho que sale de ese sistema, porque va a contener plutonio y uranio. ¿Dónde van a poner el agua?”
“Ahora los combustibles son una masa informe fundida en el fondo del reactor. TEPCO anunció que tuvieron un ‘melt through’, es decir una fusión en la que el combustible fundido pasa a través del fondo del reactor al medio ambiente. Una fusión del núcleo [meltdown] es cuando el combustible fundido cae al fondo del reactor, y un melt through significa que se ha fundido a través de varias capas. Esa masa informe es increíblemente radiactiva, y ahora hay agua sobre ella. El agua absorbe enormes cantidades de radiación, de modo que se agrega más agua y se generan cientos de miles de toneladas de agua fuertemente radiactiva.”
“Tenemos 20 núcleos expuestos, los tanques de combustible tienen varios núcleos cada uno, es decir, un potencial que hay que liberar 20 veces mayor que el de Chernóbil... Los datos que estoy viendo muestran que estamos encontrando lugares peligrosos más lejos que en el caso de Chernóbil, y la cantidad de radiación en muchos de ellos era la cantidad que llevó a que algunas áreas se declarasen tierra de nadie en Chernóbil. Vemos que se encuentran a 60 y 70 kilómetros del reactor. No se puede limpiar todo eso. Todavía hay jabalíes radiactivos en Alemania, 30 años después de Chernóbil”.
“Volvieron a calcular la cantidad de radiación liberada, pero las noticias no hablan realmente del tema. Los nuevos cálculos muestran que en la primera semana después del accidente, liberaron 2,3 veces tanta radiación como la que pensaron que habían liberado en los primeros 80 días”.
“Estamos descubriendo partículas peligrosas (“hot particles” literalmente partículas calientes) por doquier en Japón, incluso en Tokio … Los científicos las encuentran por todas partes. Durante los últimos 90 días esas partículas peligrosas han seguido cayendo y se están depositando en altas concentraciones. Mucha gente las tiene en los filtros de aire de los motores de los coches. Los filtros de aire radiactivos de coches en la prefectura Fukushima y Tokio son ahora comunes, y también se encuentran filtros de aire radiactivos en la gran área de Seattle de EE.UU.
Las partículas se fijan en los pulmones o en el tracto gastrointestinal y son un irritante constante … Pueden causar cáncer, pero no se pueden medir con un contador Geiger. Evidentemente la gente de Fukushima ha aspirado esas partículas en grandes cantidades. Evidentemente, hay gente en la Costa Oeste superior de EE.UU. que está siendo afectada. Esa área resultó bastante afectada en abril”.
“Las centrales todavía están emitiendo gases radiactivos y una cantidad enorme de líquido radiactivo … Pasará por lo menos un año antes de que deje de hervir, y hasta que deje de hervir estará produciendo vapor y líquidos radiactivos.
La unidad cuatro es la más peligrosa, podría colapsar. Después del terremoto en Sumatra hubo una réplica de 8,6 unos 90 días después, de modo que todavía no estamos a salvo. Y estamos en una situación en la que si pasa algo no existe ciencia para eso, nadie ha imaginado jamás que haya combustible nuclear caliente fuera del tanque. No han encontrado una manera de enfriar las unidades tres y cuatro...
Las unidades de uno a tres tienen desechos nucleares en el fondo, el núcleo fundido,y contienen plutonio que habrá que eliminar del entorno durante cientos de miles de años. Además, tendrán que entrar con robots y conseguir colocarlo en un contenedor para guardarlo infinitamente, y esa tecnología no existe. Nadie sabe cómo recoger el núcleo fundido del suelo, y no existe una solución actualmente para hacerlo.
Ya vemos estroncio en cantidad 250 veces superior a los límites permisibles en el nivel acuífero en Fukushima. Los niveles acuíferos contaminados son increíblemente difíciles de limpiar. Por lo tanto pienso que tendremos un acuífero contaminado en el área de la planta de Fukushima durante mucho, mucho tiempo. Con Three Mile Island y Chernóbil, y ahora con Fukushima, se puede precisar el día y la hora exacta en la que comenzaron, pero nunca terminan”.
Se le ha tachado de catastrofista especialmente cuando dijo que Fukushima era el equivalente de 20 Chernóbil.
Un reciente artículo se ha planteado la cuestión básica: ¿cuál es la cantidad de combustible en Fukushima Daichi pendiente de dilución en la atmósfera, las aguas subterráneas y el mar?
Buena pregunta.
Según Associated Press[4], la cantidad de combustible en Fukushima sería 3.400 toneladas de combustible gastado en las piscinas de almacenamiento y lo que queda de las 877 toneladas de combustible en los corazones de los reactores activos. Es decir, un total de 4.277 toneladas de combustible. En comparación, había 30 toneladas en los EE.UU. de Three Mile Island en 1979 y 180 toneladas de Chernóbil en 1986.
Así que Arnie Gundersen se quedó corto. Según estos datos Fukushima sería 24 veces Chernóbil. Peor aun porque que aquí hay más plutonio ya que una de las centrales funcionaba con combustible MOX que es plutonio + uranio y en Chernóbil no.
El plutonio es el elemento artificial mas tóxico que existe. Se produce como desecho de las centrales pero fue durante más de 18 años el único objetivo de la industria nuclear para fabricar bombas atómicas.
En su último comunicado en vídeo habla de las partículas calientes.
En la imagen[5] a la derecha incluye la foto de microscopía electrónica que constituyó la portada del libro de ECRR. La foto muestra una partícula de plutonio incluida en un tejido pulmonar irradiándolo.
El experto nuclear Arnie Gundersen señala que las partículas radiactivas viajaron de Japón a Seattle y que los residentes de Seattle respiraron en un promedio de 5 "partículas calientes" en un día de abril.
Recuerda que estas partículas son prácticamente indetectables cuando se inhalan o se ingieren.
Recientemente Arnie Gundersen fue invitado a hablar durante 5 minutos en una reunión especial del Comité Asesor sobre Salvaguardas del reactor (Advisory Committee on Reactor Safeguards ACRS) .
El jueves 26 de mayo de 2011 la Comisión Reguladora Nuclear (Nuclear Regulatory Commission NRC) organizó este encuentro sobre el estado actual de Fukushima[6]
Arnie Gundersen habló sobre las lecciones que deberán aprenderse de los accidentes de Fukushima en lo que respecta a la capacidad de contención de los reactores, un tema que ha estado estudiando desde el año 1972. Los reactores son del mismo tipo que los reactores de agua en ebullición (23 Mark 1 BWR) de EE.UU.
Gundersen fue el primer ingeniero que advirtió, ya en 1974, a la Comisión Reguladora Nuclear, NRC, sobre los riesgos de los actuales sistemas de aislamiento. Pero la NRC ha mantenido constantemente en todos sus cálculos y revisiones que hay una probabilidad cero de un fallo en la contención de fugas.
Durante años, en testimonios y en correspondencia, Gundersen ha disputado esta afirmación de la NRC. Los sucesos de Fukushima han demostrado que tenía razón. Las explosiones en Fukushima muestran que la contención puede perder su integridad y liberar enormes cantidades de radiación, como Gundersen ha estado diciendo a la NRC desde hace muchos años.

La Comisión Reguladora de la Energía Nuclear de Estados Unidos (conocida en inglés como NRC) acaba de ser denunciada por su colaboración con la industria de la energía nuclear para debilitar los estándares de seguridad, de modo que los viejos reactores pudieran seguir cumpliendo con la normativa[7].
El año pasado, la NRC redujo el margen de seguridad para casos de daño aceptable por radiación en vasijas de los reactores. El informe revela que en 48 de las 65 plantas nucleares comerciales estadounidenses hubo filtraciones de tritio radiactivo a las aguas subterráneas, a través de tuberías corroídas. Las filtraciones producidas en al menos 37 de esas instalaciones contenían concentraciones que superaban el límite impuesto por las autoridades federales para el agua potable, en ocasiones superando dicho límite en cientos de veces[8].
Es importante recordar que el accidente del reactor de Fukushima se produjo el 11 de marzo y que su vida había sido prolongada 10 años suplementarios por la NISA (agencia de seguridad nuclear e industrial de Japón)[9].
Y ten en cuenta que eso es lo mismo que el gobierno pretende hacer en España con su parque de centrales nucleares decrépitas.
Referencias
[1] Boletín 111 Según el Dr. Alexey Yablokov, miembro de la Academia Rusa de Ciencias, el accidente de Japón podría ser peor que Chernóbil. http://www.amcmh.org/PagAMC/downloads/ads111.htm
[2] Boletín 112. 3 científicos predicen que Japón se convertirá en el mayor accidente nuclear de la historia y que la energía nuclear está acabada.[3 VIDEOS] Alfredo Embid
http://www.amcmh.org/PagAMC/downloads/ads112.htm
[3] Fukushima: Es mucho peor de lo que se imagina. Dahr Jamail Al-Jazeera.http://english.aljazeera.net/indepth/features/2011/06/201161664828302638.htmlTraducido del inglés para Rebelión por Germán Leyens.http://www.rebelion.org/noticia.php?id=130713
[4] http://blog.alexanderhiggins.com/2011/06/16/scientific-experts-fukushima-potentially-worse-20-chernobyl-governments-hiding-truth-28221/
[5] https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLezUMc-R6gnnrTnGVYaA9tJl4all8sEgRaaMUIBxrhksJaTkk7SVyub7iaqklIF67iJTMNckYyVT5OAT4GbBaxHH7psUgRFW1PcmmtL9XrUiMtWZkD8lAgwPZEogsHNQIQR0TeVhgzg/s1600/019-290x217.jpg
[6] Fukushima Predicted: Regulatory Commission was Warned for Years . Arnie Gundersen Junio 5, 2011 GRTVhttp://tv.globalresearch.ca/2011/06/fukushima-predicted-regulatory-commission-was-warned-years
[7] Denuncia de la serie especial “Aging Nukes” (Plantas nucleares envejecidas), de la agencia de noticias Associated Press.
[8] Un nuevo informe revela que la Comisión Reguladora de la Energía Nuclear actuó en connivencia con la industria para debilitar los estándares de seguridad
http://www.democracynow.org/2011/6/24/new_expos_reveals_nuclear_regulatory_commission
[9] http://fukushimaleaks.wordpress.com/
http://www.amcmh.org/pagamc/downloads/ads127.htm

Fonte:www.kaosenlared.net/noticia/confirma-fukushima-peor-catastrofe-civilizacion-industrial

sábado, 9 de julho de 2011

Ratos




9 de Julho de 2011, próximo das Caldeiras da Ribeira Grande


Pelo cuidado que há com o depósito da embalagem adivinha-se como é feita a desratização.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Desaparecimentos




1- A Quercus de São Miguel, nomeadamente o seu presidente, deixou de fazer notar a sua presença entre as associações com actividade nos Açores.

2- Os Montanheiros desapareceram do Registo Nacional das ONGA. Deixaram de ser ONGA e passaram a Associação de Prestação de Serviços?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O nome das coisas



1- Bufo?

Há alguns anos, já não me lembro quantos, um jovem investigador ligado à Universidade dos Açores, não sei se finalista de algum dos cursos da área da biologia, chegou à conclusão de que os açorianos estavam redondamente enganados. Com efeito há vários séculos chamavam milhafre ou queimado àquilo a que deviam chamar de águia-de-asa-redonda.
Há quase trinta anos aprendi com investigadores seniores das Universidades de La Laguna (Canárias) que, em relação aos nomes vulgares das localidades, de plantas ou animais, o mais correcto é perguntar às pessoas e não estar a “inventar” nada de novo. Assim, entendo que quem nos visita ou quem está cá por qualquer razão não tem o direito de impingir designações que não são as nossas.
Vem este arrazoado a propósito de várias designações de plantas e de aves que têm aparecido em algumas publicações. Se em relação às plantas, tive a oportunidade de confirmar através de consulta bibliográfica que muitas das designações comuns foram importadas da ilha da Madeira, no que toca às aves, a maioria das designações que têm surgido ou são “inventadas” ou são copiadas das usadas em Portugal continental.
Nada tenho com a divulgação dos nomes que são dados às várias espécies nas mais diversas localidades do país, mas não posso respeitar a substituição, qualquer seja o pretexto invocado, das designações usadas nos Açores por outras venham donde vierem
Mas, no meio de tanta imaginação criadora há uma coisa que me irrita: designar “bufo” à rapina nocturna que desde criança conheço com o nome de coruja, mas que também é conhecida por mocho. A ave não merece!
Consultando alguma bibliografia é fácil chegar à conclusão de que as duas designações usadas nos Açores sempre foram coruja ou mocho, nunca aparecendo qualquer menção ao dito bufo, provavelmente por não existir entre os animais ditos irracionais quem se comporte como alguns humanos.
Tanto o Dr. Francisco Carreiro da Costa, num dos números do Boletim da Comissão Reguladora dos Cereais do Arquipélago dos Açores, como o Padre-mestre, vila-franquense, Ernesto Ferreira, em apontamentos etnográficos, falam sobre a coruja na superstição popular. Este último diz-nos o seguinte: “o pio da coruja e de um palmípede marinho, a cagarra, por cima de uma casa, prognostica que nesta haverá morte próxima”.
O terceirense Alfredo da Silva Sampaio, por seu lado, refere que o mocho existe no interior da ilha e é raro e acrescenta: “Drouet menciona também o Strix-flammea (coruja), como existente nos Açores, mas na Terceira é desconhecida”.

2- Ignorância e educação

No início da década de noventa do século passado, houve um reputado escritor que chamou ignorantes aos açorianos pois, nas suas andanças pelas ilhas, ao perguntar a várias pessoas os nomes de algumas plantas ouviu como resposta, muitas vezes, que eram ervas, não conseguindo identificar as espécies em questão.
Se o mesmo voltasse, hoje, aos Açores ficaria aterrorizado. Com efeito, excluindo algumas pessoas mais idosas e um ou outro jovem mais curioso, é cada vez menor o número de pessoas capaz de identificar uma simples planta, mesmo das mais comuns, ou qualquer ave, para além do pardal ou do milhafre e mesmo assim, ainda, vão ouvir da boca de muitos que se trata de um açor.
A título de exemplo, há cerca de dois anos, entregaram-me, no meu local de trabalho, um pombo jovem (borracho) que tinha caído do ninho para tratá-lo e depois libertá-lo. Não é que algumas das pessoas que o observaram diziam que se tratava de um corvo!
Mais recentemente um grupo de jovens encontrou um pardal pequeno e também me entregou. Estaria tudo bem se entre eles não tivesse surgido uma grande dúvida: tendo em conta a sua cor seria uma ave ou um rato.
Face ao exposto, todos os esforços que se façam para dar a conhecer o nosso património natural são sempre bem-vindos. A minha grande dúvida é se chegam a quem verdadeiramente deles precisa.

Teófilo Braga

Fonte: Correio dos Açores, 6 de Julho de 2011

sábado, 2 de julho de 2011

Lagoa de São Brás- Uma mostra de civismo





Lagoa de São Brás, 2 de Julho de 2011