segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O sucesso da política de resíduos



Pico da Pedra, Avenida da Paz, 11 horas, 27 de Fevereiro de 2011.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

SOS Sementes - Campanha Europeia pelas Sementes Livres



Em 2011 a Comissão Europeia vai propor uma nova regulamentação relativa à reprodução e comercialização de sementes, a chamada “Lei das Sementes”. As novas regras, a serem aprovadas, terão força de lei e sobrepor-se-ão às leis nacionais de cada estado-membro, podendo vir a limitar drasticamente a livre circulação de sementes, impedir os agricultores de guardar sementes e ilegalizar todas as variedades de plantas não homologadas, onde se incluem actualmente milhares de variedades tradicionais, a herança genética vegetal da Europa.
Com esta nova lei, a Comissão Europeia pretende satisfazer os pedidos repetidos da indústria de sementes, que nas últimas décadas assumiu os contornos de um oligopólio, com dez empresas – gigantes da agro-química – a controlar actualmente metade do mercado mundial das sementes comerciais e a quase totalidade do mercado das sementes transgénicas. A indústria de sementes considera que a prática de guardar sementes e a produção de variedades não registadas constituem concorrência 'desleal'. Ao eliminar esta concorrência, sob pretexto de criar um mercado 'justo' e da protecção da saúde pública, as grandes empresas de sementes preparam-se para cobrar direitos aos perto de 75% de agricultores no mundo que ainda guardam e utilizam as suas próprias sementes.
A tendência da privatização das sementes, que se inicou com a autorização de patentes sobre formas de vida, e que a prevista Lei das Sementes vem reforçar, constitui uma ameaça ao nosso património genético comum e à segurança alimentar. Os agricultores deixarão de poder guardar sementes e os criadores independentes deixam de poder melhorar variedades. Por consequência, não haverá nenhum incentivo para preservar variedades tradicionais e o mercado restringir-se-á a um espólio infinitamente mais reduzido de variedades comerciais, onde irão dominar, entre outras, as variedades transgénicas.
Junte-se à Campanha pelas Sementes Livres
Dezenas de milhares de pessoas por toda a Europa estão a pedir activamente que o direito de produzir sementes permaneça nas mãos dos agricultores e horticultores. As sementes de cultivo são um bem comum, criado pela acção humana ao longo de milénios, e uma fonte insubstituível de recursos genéticos para assegurar o acesso a alimentos, tecidos e medicamentos. Devem permanecer no foro público e sob condições algumas entregues para a exploração exclusiva da indústria de sementes.
Os pedidos da Campanha europeia pelas Sementes Livres
O direito dos agricultores e horticultores à livre reprodução, guarda, troca e venda das suas sementes.
A promoção da biodiversidade agrícola através da preservação das sementes de origem regional e biológica.
A recuperação dos conhecimentos tradicionais e a cultura gastronómica local agrícolas.
O fim às patentes sobre a vida e ao uso de organismos geneticamente modificados na agricultura e na alimentação.
Uma nova política agrária que, em vez de apoiar a produção industrial intensiva e as monoculturas, promove a produção ecológica e biodiversa.
Ajude-nos a inverter o rumo da legislação sobre sementes e a apoiar a biodiversidade agrícola e a agricultura tradicional, com informação on e offline, campanhas de sensibilização, a dinamização de hortas guardiãs de sementes e feiras de troca de sementes tradicionais, nacionais e internacionais.

Campanha pelas Sementes Livres
semear o futuro, colher a diversidade

GAIA | Plataforma Transgénicos Fora | Quercus

sementeslivres@gaia.org.pt
www.sosementes.gaia,org.pt (até 25/2 www.gaia.org.pt/node/15859)
www.seed-sovereignty.org/PT

domingo, 20 de fevereiro de 2011

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Monumento de Homenagem aos Podões que todos os anos trucidam árvores


Remédios da Lagoa, 2000

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Pontes de Mudança


Da autoria de Edgar Silva e Sofia Vilarigues, o livro “Pontes de Mudança” surgiu da necessidade de avaliar realidades actuais e procurar respostas, na perspectiva da interligação verificada entre a crise social e a crise ambiental. Para além de uma interessante reflexão dos seus autores, a obra inclui entrevistas a: Cristovam Buarque, Eugénio Rosa, Pedro Ferraz de Abreu, Rogério Roque Amaro, Sony Kapoor e Viriato Soromenho-Marques.

Recomenda-se a leitura.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Há necessidade de importar madeira para as lareiras?



Os Açores estão a saque. Não controlo na introdução de espécies e a região importa o que não tem necessidade enquanto que os nossos recursos não são devidamente aproveitados.
Na Terceira há biomassa florestal (restos dos cortes de matas e das carpintarias) mais do que suficiente para satisfazer as necessidades das lareiras da ilha.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Macarronésia


Fonte: Diário dos Açores, 8 de Fevereiro de 2011

Macarronésia- região bigeográfica que engloba os arquipélagos dos Açores, da Madeira, das Canárias e Cabo Verde, sendo a designação derivada do facto de uma percentagem significativa de residentes ter como alimento preferido o macarrão.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A Federação Ecologista Galega defende Internet por cabo nas Escolas em detrimento do Wi-Fi


FEG - A Federación Ecoloxista Galega (FEG) ven de iniciar unha campaña: Wi-Fi nas aulas? Internet mellor por cable, co envío dun dossier informativo aos centros de ensino, asociacións de pais e nais e as seccións sindicais de ensino, solicitando así mesmo unha entrevista na Consellería de Educación e Ordenación Universitaria, ante a obriga no actual curso académico de conexión a internet por vía Wi-Fi, nas aulas de 5º de Primaría e 1º da ESO seleccionadas, na implantación do Proxecto Abalar da Xunta de Galicia que inclúe o Plan estatal Escola 2.0.

Consideramos que a conexión sen fíos a internet por Wi-Fi nas aulas obvia o “Principio de Precaución” proposto polo Parlamento Europeu na súa Resolución de 2 de Abril de 2009.

A nosa inquedanza son as consecuencias potenciais para a saúde do alunado e do persoal docente e auxiliar na conexión sen fíos a internet, nunha exposición de cotío á contaminación electromagnética das radiacións de microondas ao longo da xornada lectiva no curso escolar, cos consecuentes efectos acumulativos. Emisións electromagnéticas que Resolucións do Parlamento Europeu no 2008 e 2009 chaman a limitar (considerando os estándares actuais “obsoletos”) e minimizar valorando as “opcións tecnolóxicas disponíbeis e eficaces”, especialmente en grupos de risco como a infancia e a mocidade. Estas resolucións están baseadas no Informe Bioinititive, apoiado pola Axencia Europea de Meio Ambiente, que no 2007 demanda desinstalar o Wi-Fi dos espazos de ensino, creches, bibliotecas, de lecer
Apostamos pola conexión a Internet mediante cabos de cobre ou fibra óptica: non exporía de cotío á contaminación electromagnética, proporcionando mellor cobertura e velocidade e sen os problemas de interferencias e seguranza da información proprias do Wi-Fi. Propomos declarar os centros de ensino coma “zonas brancas” libres de contaminación electromagnética: Primando o cabo no canto de Wi-Fi (1), co recinto escolar libre de móbiles en menores de 14 anos (2), promovendo campañas de uso razoabel do telefone móvel (3).

A FEG tamén solicita o coñecemento público do punto no que se atopa o despregamento de sistemas Wi-Fi no Proxecto Abalar, así como dos sistemas de medición de emisións e avaliación da evolución sanitaria e académica da comunidade escolar deseñados para cada centro que manteña o sistema de conexión a Internet por Wi-Fi.

O dossier enviado á comunidade educativa pódese descarregar premendo AQUI
(1) Xa recomendado en Alemaña pola súa Oficina Federal para a Protección contra as Radiacións e o propio Ministerio de Meio Ambiente
(2) Xa aprobado en França no 2010
(3) Na liña marcada pola Resolución do Parlamento Europeu do 2009

domingo, 6 de fevereiro de 2011

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Ecologia Social

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Correio dos Açores divulga projecto de Educação Científica/Ambiental


Um grupo de professores e alunos da Escola Secundária das Laranjeiras vai desenvolver um projecto de estudo de charcos do concelho de Ponta Delgada, um de Vila Franca e outro da Povoação, com o objectivo de analisar a fauna e flora que se desenvolvem nestes pequenos lençóis de água e o impacto dos nutrientes das pastagens na qualidade da água. O projecto, aprovado pelo governo açoriano, envolve também investigadores da Universidade dos Açores.

Um projecto de cinco professores da Escola Secundária das Laranjeiras, das áreas da física, química, biologia, geologia e geografia, aprovado agora pelo governo açoriano, vai centrar-se no estudo da biodiversidade dos charcos da ilha de S. Miguel com o envolvimento de alunos do estabelecimento de ensino.

O projecto, intitulado ‘Água Fonte de Vida’, é da responsabilidade dos professores Teófilo Braga (Físico-Química); Nélia Melo (Biologia e Geologia); Maria João Oliveira (Físico-Químicas); Helena Carreiro (Biologia e Geologia); e Filomena Ramos (Geografia).

Da comunidade científica estão envolvidos no projecto, José Azevedo (Professor auxiliar com nomeação definitiva do Departamento de Biologia da Universidade dos Açores); David Santos (biólogo, com especialidade em Zoologia e prática em aves exóticas invasoras); Emanuel Machado (naturalista amador); Virgílio Vieira (Departamento de Biologia da Universidade dos Açores) e a Associação Ecológica ‘Amigos dos Açores’.

Os responsáveis pelo projecto partem do pressuposto de que “a degradação e destruição física das bacias hidrográficas, na nossa região, estão associadas a alterações do uso dos solos”.

Explicam que esta realidade se deve ao facto de, “nas últimas cinco décadas, se ter desenvolvido a prática da agricultura intensiva, como, por exemplo, a plantação de pastos para o gado bovino”.

Realçam que se “tem vindo a constatar, por estudos científicos, que a fonte de poluição química destes habitats provém de agro-químicos utilizados na agricultura”.

Assim sendo, completam, os adubos sintéticos, pesticidas e herbicidas “chegam aos cursos de água por escorrência da água da chuva, contaminando os solos e aquíferos e interferindo substancialmente com a biodiversidade dos referidos habitats”.

O professor Teófilo Braga disse, a propósito, ao ‘Correio dos Açores’ que só depois das análises que se efectuaram durante os trabalhos de campo “é que será possível saber se os adubos têm afectado os charcos. De qualquer modo muitos deles estão abandonados pois hoje os lavradores deixaram de os usar para dar de beber ao gado”.

O estudo dos charcos

Os charcos são massas de água parada de carácter permanente ou temporário, de tamanho superior a uma poça (pequena massa de água efémera, que normalmente é possível atravessar com um só passo) e inferior a um lago (massa de água com mais de 1 hectare (ha.) de superfície e uma profundidade que permite a sua estratificação).

Os charcos “são particularmente vulneráveis aos vários tipos de poluição, devido ao baixo volume de água que conseguem armazenar, resultando numa reduzida capacidade para diluir os poluentes, sendo, deste modo, afectada a vida que lá existe”.

Em termos pedagógicos, os professores alicerçam este projecto na “relevância” que atribuem à Educação em Ciência (relação com o saber); à Educação sobre Ciência (relação com os processos de construção do saber) e à Educação pela Ciência (relação com o modo de uso do saber) e também no pressuposto de que Ciência e Tecnologia são actividades “socialmente úteis, com as quais os alunos se devem familiarizar”.

Pretende-se, também, “promover a curiosidade científica e valorizar o desenvolvimento de destrezas relacionadas com a utilização do método científico experimental”.

Os responsáveis pelo projecto referem, a propósito, que “é, actualmente, comummente aceite pelas comunidades científica e pedagógica e pela sociedade, em geral, que a ciência é um processo de construção social, cuja evolução depende de interesses sociais, das políticas de cada época e tem uma clara influência na configuração das sociedades e nas grandes mudanças sociais”.

O professor Teófilo Braga deixa claro, a propósito, que o principal objectivo do projecto “é envolver os jovens no ensino experimental das Ciências mas, é claro, não podemos esquecer a vertente da conservação da natureza”.

Realça que a sensibilização da comunidade para a defesa dos charcos, numa ilha com tantas lagoas e cursos de água, como São Miguel, “não é tarefa fácil, por isso será um trabalho feito junto dos lavradores proprietários dos pastos (ou rendeiros) aquando das visitas que lá serão efectuadas, explicando a razão da nossa presença e envolvendo-os se possível nos trabalhos de recolhas e apresentando-lhes os resultados das análises à água efectuadas que serão importantes para a saúde dos seus animais”.

“Estimular conservação da natureza”

É uma acção que se enquadra no objectivo de “estimular a aquisição de comportamentos e valores favoráveis à conservação da natureza e da biodiversidade” além daqueles que estão ligados ao desenvolvimento da capacidade de lidar com a Ciência e com a tecnologia na resolução dos problemas do dia-a-dia;

Com os trabalhos de campo que serão desenvolvidos, vai-se identificar e monitorizar a fauna e a flora associada ao charco; observar vida microscópica e seguir diferentes ciclos de vida; e avaliar a qualidade da água e realizar experiências laboratoriais de carácter prático sobre o impacto de poluentes sobre a biodiversidade.

Após a selecção dos charcos a serem estudados com maior profundidade, no concelho de Ponta Delgada, um em Vila Franca do Campo e um na Povoação, realizar-se-á uma segunda visita com vista a recolher amostras para análise.

No final, será feita uma avaliação do projecto através da reflexão crítica sobre questões como a de “saber que impacto teve na sensibilização dos alunos participantes e nas suas concepções e práticas, relativamente ao ambiente?”

Entendem os seus responsáveis um projecto desta natureza “nunca está concluído, quer porque neste ano lectivo é impossível aplicá-lo a todas as massas de água identificadas, quer porque numa escola todos os anos são recebidos novos alunos”.

No caso da avaliação ser positiva, serão feitos “ajustamentos necessários”, como alargar a equipa de professores de modo a incluir outros grupos disciplinares e será renovado o pedido de colaboração a todos os parceiros envolvidos e, eventualmente, alargadas as parecerias, de modo a que o projecto tenha continuidade em próximos anos lectivos.

01 Fevereiro 2011
Autor: João Paz

(fonte: http://www.correiodosacores.net/index.php?mode=noticia&id=31627)